O técnico Fábio Carille e seus colegas de comissão técnica que trabalham na Arábia Saudita aguardam que o Corinthians deposite o valor da multa rescisória para que, enfim, possa acontecer a conversa definitiva com os xeques que comandam o Al-Wehda pela liberação que deve findar o imbróglio.

O treinador não quer, simplesmente, virar as costas e ir embora após o depósito de US$ 700 mil (cerca de R$ 2,7 milhões) na conta do seu atual clube. A intenção de Carille é a de que, assim que o dinheiro for transferido do Brasil para a Arábia Saudita, o responsável pela sua ida à Ásia seja informado pessoalmente, inclusive, com os motivos que o fizeram tomar a decisão de voltar ao seu país.

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A multa rescisória para qualquer treinador no futebol mundial serve como a liberação definitiva - não há vínculos com clubes como ocorre com os jogadores. No caso de Carille, ele poderia voltar ao Brasil sem maiores explicações. Algo que não é sua intenção.

A tendência é que o Corinthians resolva essa situação até terça-feira. Com o fim do Brasileirão e, consequentemente da temporada, a diretoria terá mais tempo e liberdade para oficializar a saída de Jair Ventura e confirmar o retorno de Carille.

Em tempo: neste domingo, pelo Campeonato Árabe, o time de Fábio Carille venceu o Al Nasr Riyadh, de virada, por 2 a 1, alcançando o quarto lugar da competição. Vale lembrar que o Al-Wehda veio da Segunda Divisão.

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