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Corinthians confirma déficit em 2018, mas prevê explosão de receitas com TV e patrocínios

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Matias Ávila, diretor financeiro, e Roberto Gavioli, gerente financeiro, em coletiva nesta quarta-feira

Matias Ávila, diretor financeiro, e Roberto Gavioli, gerente financeiro, em coletiva nesta quarta-feira

Rodrigo Vessoni/Meu Timão

Os dois responsáveis pelas finanças do Corinthians concederam entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira no anfiteatro do Parque São Jorge. E as notícias que ambos trouxeram para o torcedor foram mais animadoras do que se esperava após um fim de temporada ruim da equipe.

A começar pelos números gerais e globais do clube. De acordo com Matias Antonio Romano de Ávila, diretor financeiro, e Roberto Gavioli, gerente financeiro, a dívida total do Corinthians no momento é de R$ 490 milhões, sendo R$ 260 milhões de impostos e Profut a ser quitado a longo prazo (cerca de 20 anos).

A dupla confirmou que o ano de 2018 fechará com um déficit de R$ 18 milhões. Ruim? Sim. Mas comemorado internamente pela comparação ao déficit de R$ 35 milhões de 2017.

'Nossa situação financeira é estável, sem nenhum salário atrasado. Reduzimos o déficit, nossa situação de caixa é boa e temos condições de fazer investimentos. O Corinthians deve até 2021 uns R$ 75 milhões, entre salários, fornecedores, etc.. impagável para um clube com nossa arrecadação? Claro que não. Nunca ficaremos sem dívida porque estaremos sempre adquirindo jogadores, isso aumenta o nosso patrimônio', explicou Matias Ávila.

Leia também: Conselho do Corinthians se reúne e aprova previsão orçamentária de 2019; Rosenberg causa irritação

'Devemos zerar o déficit fiscal no meio do próximo ano e não teremos déficit em 2019, ao contrário. Nossa previsão é de fechar em R$ 600 mil positivo', completou o diretor financeiro, sempre deixando claro que as projeções foram bastante pés no chão.

Em relação à folha salarial do departamento de futebol, Matias Ávila explicou que haverá uma diminuição deste ano para o próximo. Os R$ 210 milhões, pela previsão, cairão para R$ 190 milhões no próximo ano. Serão, mais ou menos, R$ 12,3 milhões por mês.

'Temos pouco mais de 20 jogadores que não fazem parte do nosso elenco, mas que são do Corinthians e pagamos em dia. Isso pega. O Rodriguinho, por exemplo, ficou cinco anos no clube e jogou mesmo, pelo Corinthians, 1 ano e 8 meses. Emprestamos aqui, ali...ai voltou e brilhou. Acontece...', disse o diretor.

A previsão para 2019 é de arrecadação de R$ 54 milhões com a venda de jogadores - nos últimos anos o orçado foi bastante ultrapassado no fim das contas. Este ano, segundo os responsáveis pelo clube, a transferência de atletas rendeu R$ 109 milhões.

Em relação à base, o orçado é de um gasto de R$ 20 milhões. Por falar em base, os dirigentes confirmaram que a primeira parte do CT da base será entregue até o começo do ano, como mostrou o Meu Timão.

Ávila voltou a dizer que o clube social não dá prejuízo. Lembrou que ter esportes amadores é um orgulho, citando que apenas Real Madrid e Barcelona têm os mesmos esportes ativos que o Corinthians: futebol, futebol feminino, futsal, natação, basquete e vôlei.

'É preciso ter vontade política para isso. E nosso presidente (Andrés Sanchez), graças a Deus, tem', afirmou o diretor financeiro.

Copa do Brasil

O diretor financeiro disse que o Corinthians usou o dinheiro da participação em toda a Copa do Brasil (cerca de R$ 32 milhões) para quitar dívidas com o elenco (premiações anteriores), impostos e despesas correntes. E que, pelo orçado, o Timão precisará chegar no mínimo às oitavas de final em 2019.

Explosão com TV e patrocínio da camisa

O otimismo da diretoria do Corinthians em relação à parte financeira está relacionada, basicamente, a duas situações: a nova divisão de cotas de TV e os valores que serão obtidos por meio do patrocínio master.

Pela previsão, o novo acordo com a TV Globo para transmissões abertas, fechadas e PPV devem gerar cerca de R$ 240 milhões ao término do ano, cerca de R$ 70 milhões a mais do que este ano. O número ainda poderá ser aumentado, segundo os dirigentes financeiros do clube.

Já os patrocínios da camisa, que renderam R$ 38,7 milhões este ano, tem previsão orçada em R$ 64 milhões - valor inclui o dinheiro que paga a Nike, fornecedora americana de material esportivo.

'Previsões bem pés no chão, pode vir mais. Essa arrecadação maior de TV nos ajudará bastante no fluxo de caixa, isso sem falar na Corinthians TV', finalizou Ávila.

Veja mais em: Diretoria do Corinthians e Parque São Jorge.

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