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Conmebol cita morte de torcedor na Bolívia em resposta à carta de protesto do Corinthians; leia

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Por Meu Timão

Novo regulamento da Conmebol promete proibir bandeiras e setores sem cadeiras nos estádios

Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

Na última sexta-feira, o Corinthians publicou uma carta aberta à Conmebol em seu site oficial. No documento, a direção alvinegra protestou contra uma série de mudanças impostas pela entidade, que passarão a valer nas competições organizadas por ela a partir desta temporada. Três dias depois da publicação, o Timão recebeu uma resposta.

Nesta segunda, os responsáveis pela Copa Libertadores da América publicaram um texto explicando o motivo das proibições questionadas pelo Corinthians - bandeiras e obrigatoriedade de assentos em todos os lugares do estádio.

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Em um dos tópicos, a Conmebol relembrou o garoto Kevin Espada, de 14 anos, morto ao ser atingido por um sinalizados durante embate entre Timão e San José, na Bolívia. De acordo com o texto, as bandeiras passaram a ser proibidas depois do episódio, que aconteceu na Libertadores de 2013.

"Sobre a proibição de entrada nos estádios de bandeiras gigantes, lembramos que tal proibição se encontra vigente desde 2014, como consequência dos lamentáveis fatos ocorridos durante uma partida da Libertadores entre San José de Oruro e Corinthians em 2013 [...]", diz um dos trechos da resposta ao Timão - veja na íntegra abaixo.

Ao fim da publicação, a Conmebol deixou claro que vai discutir e esclarecer cada uma das novas imposições entre segunda e terça-feira, durante workshop envolvendo dirigentes dos clubes que participam da Libertadores e da Copa Sul-Americana.

Confira a resposta da Conmebol à carta aberta do Corinthians

a) o Regulamento de Segurança é uma ferramenta que permitirá aos clubes participantes das diferentes competições de clubes organizadas pela Conmebol e às autoridades competentes locais encarregadas da segurança, preservar a ordem pública e o controle do espetáculo esportivo, e não pretende em nenhuma circunstância mudar o DNA do nosso futebol sul-americano;

b) Em nenhum dos pontos o Regulamento de Segurança proíbe as torcidas de entrar nos estádios com bandeiras, faixas, cartazes, instrumentos musicais, entre outros. No entanto, se faz necessário regulamentar seus usos para que os órgãos de segurança contem com todas as garantias visuais, operacionais e funcionais para garantir a segurança de todos os presentes aos estádios. Por isso, é necessário que os Circuitos Internos de Televisão contem com campo de observação de que lhes permitam um bom monitoramento e controle do espetáculo esportivo;

c) Sobre a proibição de entrada nos estádios de bandeiras gigantes, lembramos que tal proibição se encontra vigente desde 2014, como consequência dos lamentáveis fatos ocorridos durante uma partida da Libertadores entre San José de Oruro e Corinthians em 2013, quando ao ser levantado um bandeirão por parte da torcida visitante, foi lançado um sinalizador que atingiu o olho de um torcedor (menor de idade), provocando sua morte de maneira instantânea na arquibancada;

d) O Regulamento de Segurança em nenhum momento obriga as torcidas a assistir aos jogos sentados e sem poder levantar, saltar e expressar suas emoções, essas que o próprio futebol desperta. O espírito do Artigo 17 do Regulamento, se refere aos Sistemas de Venda de Entradas, é contar com os elementos apropriados para o controle de entrada, evitando desta forma possíveis superlotação nos estádios, assim como impedir a entrada de pessoas que estejam nas listas de infratores, que já está sendo implementado em vários países sul-americanos;

e) Finalmente, informamos que todas as situações manifestadas anteriormente serão discutidas e esclarecidas nesta segunda-feira (dia 14 de janeiro) e terça-feira (dia 15 de janeiro) no Workshop para os Dirigentes de Segurança dos clubes participantes da Copa Libertadores e da Copa Sul-Americana.

Veja mais em: Libertadores da América, Copa Sul-Americana, Andrés Sanchez, Diretoria do Corinthians e Torcida do Corinthians.

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