Após sete meses longe do CT Joaquim Grava, Fábio Carille voltou ao Corinthians cercado de expectativa. Ciente do peso que seu nome representa para a torcida, o treinador não se esconde da responsabilidade, ainda mais diante da boa janela que o clube vem fazendo até aqui.

Feliz com os reforços, o comandante projeta bons resultados em 2019. Para isso, no entanto, espera contar com a ajuda necessária dos atletas dentro de campo.

"Tenho que assumir essa responsabilidade. Estou muito satisfeito pelo o que está acontecendo, o Corinthians buscou jogadores da característica do Corinthians, com participação com e sem bola", afirmou em coletiva concedida nesta sexta-feira, antes de fazer a ressalva.

"Escalar e definir a forma de jogar é minha, mas em campo e bola não fica comigo, dividimos a responsabilidade. Mas fico muito em paz, vai ser um time organizado. Consequência disso vai ser bons resultados", completou.

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Desde que teve seu retorno oficializado, Carille não esconde a satisfação com as movimentações alvinegras na janela. Entre os nomes mais comemorados pelo treinador está Ramiro, que voltou a ganhar destaque em uma entrevista do técnico.

"Tirar um Ramiro do Grêmio tem um peso. Em 2017, ele jogou 12 de 14 partidas da Libertadores. No ano passado, de 12 ele jogou 11. Fez 250 jogos no Grêmio. A busca foi muito pensada, também de acordo com a situação do clube. Está um mercado interessante, que bom para quem vive do futebol", analisou.

Bicampeão paulista com o Timão, Carille começa a caminha pelo tri neste domingo, às 17h, contra o São Caetano. O embate marca a estreia oficial da equipe na temporada.

Quer responsa? Então toma!

A Fiel espera muita coisa de Fábio Carille, obviamente. Uma das principais delas, no entanto, é uma melhora do sistema defensivo, sobretudo nas bolas paradas. Incomodado com a situação, já tendo sofrido um gol assim no amistoso do último domingo, contra o Santos, o treinador tem trabalhado bastante a questão.

"Até o jogo contra o Santos a gente fez poucos treinos de bola parada, o que trabalhei funcionou, por tradição de jogar para cima, com Sampaoli ofensivo, funcionou. Levamos o gol de bola parada, mostrei um vídeo, uns pararam na linha de sete. Cobrei pouco porque trabalhamos pouco isso. Amanhã tem treino defensivo. Mas incomodou sim, até comigo em 2018 levamos gols assim, então vamos diminuir esses erros", disse o comandante.

Resolver o problema também pode ir além dos treinos. Para a estreia do Paulistão, o sistema defensivo deve ter uma mudança em relação ao clássico - Marllon será o titular no lugar de Pedro Henrique.

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