Ronaldo Giovanelli se rende à grandeza de Cássio no Timão: 'Os títulos falam por si'
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Por Meu Timão
Cássio defendeu dois penais e colocou o Timão na segunda fase da Sul-Americana!
Reprodução/@sulamericana
Segundo goleiro com mais jogos pelo Corinthians (395), ao lado de Gylmar dos Santos Neves, Cássio teve uma noite de herói na última quarta-feira. A atuação segura e os dois pênaltis defendidos pelo camisa 12 na classificação diante do Racing, no Estádio El Cilindro, trouxeram à tona uma antiga discussão entre os corinthianos: quem é o maior goleiro da história do clube?
Único a superar Cássio em número de partidas (602), Ronaldo Giovanelli nunca escondeu sua admiração e respeito pelo atual goleiro do Timão. Quando questionado sobre quem seria o maior arqueiro da história do clube, Ronaldo não poupou elogios ao retrospecto de Cássio pelo Corinthians.
“O Gylmar tem uma imagem muito forte no Corinthians. Ele foi muito importante. Quando a gente fala que um é mais importante, não significa desmerecimento para o outro. Cada um tem sua história. Mas os títulos falam por si”, disse Ronaldo ao Estado de São Paulo.
“O Cássio foi muito importante nas principais conquistas do clube, a Libertadores e o Mundial. Ele foi essencial. Além disso, ele se destaca pela maneira como conduz a carreira”, acrescentou.
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Cria do Terrão, Ronaldo construiu uma história vitoriosa com a camisa do Timão em dez anos (1988/1998). Além de três títulos paulistas (1988, 1995 e 1997), o ex-goleiro ajudou a conquistar o primeiro título brasileiro do clube, em 1990, e a Copa do Brasil, em 1995. Mesmo assim, ele não se vê mais importante que Cássio.
“Comecei nas categorias de base, no Terrão, e também tenho lugar na história. Cada um teve sua época. Tive uma passagem importante e ajudei na conquista do título brasileiro de 1990, mas ele tem mais força nos momentos decisivos”, expôs Ronaldo.
Aos 31 anos, Cássio está indo para sua oitava temporada no Corinthians. São oito títulos: Libertadores (1), Mundial de Clubes da FIFA (1), Recopa Sul-Americana (1), Paulista (3) e Campeonato Brasileiro (2). Durante esse período, o Gigante defendeu 16 penalidades, sendo todas elas em partidas decisivas.
