Com 'retrospecto cilada', Love tenta reescrever sua história em clássicos pelo Corinthians
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Por Lucas Faraldo
Vagner Love tem em mãos chance de reescrever sua história em clássicos pelo Corinthians
Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
"Não era amor... Era cilada!" Mas ainda pode se tornar amor!
Prestes a encarar seu décimo clássico com a camisa do Corinthians, Vagner Love tem em mãos (ou nos pés) a chance de reescrever uma história ainda não muito romântica. Ele deve ser titular no próximo domingo, em Itaquera, diante do Santos, pelo Campeonato Paulista.
Apesar de campeão brasileiro, artilheiro da equipe e xodó da torcida em 2015, Vagner Love acumulou naquela primeira passagem pelo Corinthians um retrospecto negativo em clássicos – principalmente diante do rival alvinegro da Baixada Santista.
Nos oito clássicos disputados em 2015, Vagner Love venceu apenas um – diante do Santos, contra quem jogou cinco vezes. Embora tenha acumulado apenas dois empates nos dois Dérbis que disputou, foi justamente contra o Palmeiras seu único tento, no empate de 3 a 3 no Allianz Parque na campanha do hexacampeonato brasileiro.
A escrita, contudo, já começou a ganhar novos capítulos nesta atual passagem de Love pelo Timão. Em seu primeiro e até aqui único clássico de 2019, o Artilheiro do Amor estava em campo na vitória do Corinthians sobre o São Paulo, também na Arena e pelo Paulistão.
Vagner Love em clássicos pelo Corinthians
- contra Santos
1 vitória (2 a 0, no Brasileiro-2015)
1 empate (1 a 1, no Paulista-2015)
3 derrotas (0 a 1, no Brasileiro-2015; e 0 a 2 e 1 a 2 na Copa do Brasil-2015)
- contra São Paulo
1 vitória (2 a 1, no Paulista-2019)
1 derrota (0 a 2, na Libertadores-2015)
- contra Palmeiras
2 empates (2 a 2, no Paulista-2015; e 3 a 3, no Brasileiro-2015)
Titular em dose dupla
"Retrospecto cilada" à parte, Vagner Love é grande aposta do técnico Fábio Carille para o clássico deste fim de semana. Com Gustagol como dúvida para esta partida, o treinador já testou o Artilheiro do Amor em duas posições distintas nos treinos no CT Joaquim Grava: a tendência é começar aberto pelas pontas; há também chance de assumir o posto de centroavante ocupado inicialmente por Mauro Boselli.
