Corinthians se une a rivais em vídeo de combate à violência contra a mulher
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Por Meu Timão
Basílio, ídolo do Corinthians, participou de vídeo do programa Tem Saída
Reprodução
O Corinthians se juntou aos rivais Palmeiras e São Paulo, da capital paulista, numa campanha de combate à violência contra a mulher. Um vídeo emocionante foi publicado pelos três clubes em seus perfis nas redes sociais neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher.
O intuito da campanha é incentivar as mulheres a, primeiramente, denunciarem e se liberarem de situações de abuso e violência doméstica. Em parceria com Prefeitura de São Paulo, Ministério Público, Tribunal de Justiça, Defensoria Pública, OAB-SP e ONU Mulheres, foi lançado na capital paulista o programa Tem Saída, que visa oferecer autonomia financeira, por meio da geração de emprego às mulheres vítimas de violência doméstica, para que elas tenham a possibilidade de não depender economicamente do agressor.
Participaram do vídeo dos clubes paulistanos o ex-jogador do Corinthians Basílio, o youtuber palmeirense Fred e o repórter são-paulino da SPFCtv Luciano Chuquer. Os três foram filmados ouvindo um relato angustiante de uma mulher que sofreu as mais diversas formas de violência doméstica nas mãos do marido por mais de 18 anos.
O vídeo pode ser conferido abaixo. O Meu Timão também intercalou dados alarmantes expostos no curta-metragem com algumas das frases ditas pela vítima entrevistada.
- 35% das mulheres em todo o planeta sofrem violência física ou sexual por parte de seu parceiro
"Logo nas primeiras semanas que casei, vieram as primeiras regras: você não pode ver sua mãe, você não pode ver seu pai, você não pode estudar, você não pode trabalhar. Porque agora você é minha esposa"
- A cada 7 segundos, uma mulher é agredida por um homem no Brasil
"A primeira vez que fui dar de mamar para a minha filha, ele não deixou. Porque ele dizia que o seio era dele, que o corpo era dele. E que a milha filha era um verme. Ela queria mamar, sentia meu cheiro. Eu entrava embaixo da mesa para dar de mamar escondido"
- A cada duas horas, um homem assassina uma mulher no Brasil
"As agressões, as violências sexuais geralmente eram quando as crianças estavam em casa, para eu não gritar. Como é que eu ia pedir ajuda para os meus filhos? O torturador tem domínio sobre as pessoas, você não consegue sair"
