Diretor jurídico explica porque nome no Serasa não prejudica a Arena Corinthians
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Por Meu Timão
As finanças do Corinthians seguem sendo motivo de preocupação. Depois de execução da dívida de cerca de R$ 500 milhões, pelo empréstimo do BNDES, o clube foi cobrado pela Caixa Econômica Federal por parcelas atrasadas na quitação da Arena. Como resultado da cobrança de mais de R$ 48 milhões, a Arena Itaquera S/A acabou indo parar no Serasa.
Apesar da enorme repercussão do caso, a situação não deve ter impacto prático na operação do estádio. É isso que explica o diretor jurídico do Timão, Fábrio Trubilhano.
"O Serasa recebe quase 30 mil ordens judiciais por mês referentes a dívidas cobradas em juízo. Não é algo excepcional, ocorreu em razão da execução proposta e o único efeito prático é a dificuldade em obtenção de crédito no mercado, o que não deve prejudicar a Arena Itaquera S/A, visto que a Arena não costuma ser tomadora de crédito. A inclusão no Serasa não atinge o clube", afirmou, ao GloboEsporte.com.
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Com os problemas impostos à Arena Itaquera S/A, a operação do estádio continuará sendo feita pelo Corinthians e pelo Fundo Arena - as duas frentes não tem nenhum restrição financeira. Apesar disso, é claro, a imagem do clube sai ainda mais arranhada do episódio.
Em entrevista concedida nesta quarta-feira, Andrés Sanchez minimizou o problema, afirmando que "todo time tem processo". Antes da cobrança, vale destacar, o mandatário tinha dito que o Timão só devia duas mensalidades para a Caixa. Nos documentos do banco, porém, a inadimplência já dura seis meses.