Com derrota por 2 a 0 em casa na bagagem, o Corinthians visita o Independiente del Valle nesta quarta-feira, às 21h30, para decidir quem avançar à final da Copa Sul-Americana. Para dificultar ainda mais a missão alvinegra, o embate será na altitude: o Estádio Estádio Olímpico Atahualpa, em Quito, está 2.850 metros acima do nível do mar.

Para driblar a dificuldade, o clube preparou um planejamento diferente: ao contrário do que geralmente acontece, quando equipes vão antes ao país para se acostumar, o Timão vai chegar perto da partida para não sentir a diferença - o preparador Wlamir Cruz explicou o processo ao Meu Timão.

Mesmo chegando apenas na terça, o plantel alvinegro fará um treino em solo equatoriano. E para Cássio, essa atividade pode fazer diferença.

"Eu acho que isso é quando você chega lá e começa treinando. Vamos na segunda e vai dar tempo para treinar. Teve lugares que a gente achava que ia ser mais difícil e não foi. Acho que o lugar mais difícil foi na Bolívia, em Oruro, porque lá era quase quatro mil e dá diferença. Mas essa programação de poder treinar antes é bem importante, para a gente se adaptar o mais rápido lá", pontuou, em coletiva concedida após triunfo por 2 a 1 contra o Bahia, no sábado.

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Outro titular no confronto contra os nordestinos e que luta por uma vaga na equipe que jogará a decisão, Ramiro preferiu minimizar o obstáculo. Mesmo com título da Libertadores no currículo, o volante ainda não teve uma experiência tão acima do nível do mar.

"Tive uma experiência e não era muita altitude, não vou lembrar quantos metros era. Para respirar é um pouco diferente do que a gente estava, mas para a nossa situação isso não é desculpa para nada", completou.

Para avançar na Copa Sul-Americana, cabe destacar, o Corinthians precisa vencer por 3 a 0 ou dois gols de diferença - o gol fora é qualificado no torneio. Caso devolva o 2 a 0, a vaga será decidida nos pênaltis.

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