Clayson prefere não se posicionar sobre protestos e garante raça dos jogadores em todas as partidas
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Por Julia Raya e Rodrigo Vessoni
A última semana foi movimentada no Corinthians. Depois de um dia de protesto da torcida por conta de baixas atuações do elenco, o Corinthians venceu o Bahia por 2 a 1, pelo Brasileiro, na Arena Corinthians. Ao fim do jogo, Clayson preferiu não se posicionar sobre os protestos da torcida, mas garantiu raça dos atletas em todos os jogos.
"Eu não tenho que achar nada (dos protestos). Tenho que ajudar os meus companheiros dentro de campo, dar o meu máximo e correr por eles porque eles correm por mim. Aqui é uma família, o que acontece fora a gente deixa para vocês e a gente se blinda aqui para fazer o nosso melhor", disse o atleta em zona mista após o confronto contra o Bahia.
"Eu acho que a raça tem em todos os jogos, ninguém entra em campo para perder. Temos um grupo de homens, de pai de família e ficamos chateados com os resultados negativos, mas a gente se dedica ao máximo. Hoje (sábado) fomos felizes e conseguimos sair com a vitória", completou.
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Agora, o foco de Clayson e de todo o elenco se volta para a grande decisão da próxima quarta-feira, na Sul-Americana, diante do Independiente del Valle. Em Quito, no Equador, o Timão tem que reverter o placar de 2 a 0 para avanças à final. O camisa 25 do Timão disse acreditar na virada e garantiu força máxima do elenco.
"A gente sabe que é difícil, mas não impossível. Hoje (sábado) conseguimos fazer dois gols, tomamos um de pênalti, mas assim como tomamos dois aqui temos condições de ir para lá e fazer dois também. O importante é a vitória para nos dar confiança e tenho certeza que vamos dar o nosso máximo lá. A luta não acabou", afirmou Clayson.
Por fim, o atacante analisou o desempenho do Corinthians ao longo de todo o ano e amenizou a pressão vivida pelo time atualmente.
"Eu vejo o Corinthians em um momento muito bom, na semifinal da Sul-Americana, no G5 do Brasileiro, campeão paulista e temos apenas a pressão de reverter um resultado, nada mais do que isso. Vamos para lá com as facas nos dentes para fazer um bom jogo, se Deus quiser o jogo do ano, para a gente voltar com a classificação", analisou Clayson.