Cássio e Donelli trocam experiências e camisa 12 projeta carreira do jovem goleiro
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Por Meu Timão
Há exatos cinco dias, o Brasil foi campeão da Copa do Mundo Sub-17 com o goleiro do Corinthians Matheus Donelli como titular, que ainda foi eleito o melhor arqueiro da competição. De volta ao Timão, Donelli conversou com Cássio, goleiro titular da equipe profissional.
Em vídeo publicado pela Corinthians TV, Donelli e Cássio contam e comparam suas experiências, o mais jovem pela Copa do Mundo, com a Seleção, e o camisa 12 da equipe profissional pelo Mundial de Clubes, em 2012 - veja o vídeo da entrevista abaixo.
O atleta da base alvinegra iniciou falando sobre a importância de receber o prêmio individual, mesma premiação entregue a Cássio quando o Timão venceu o Chelsea por 1 a 0.
"Momento único na vida, muito especial, o melhor da minha carreira. A ficha nem caiu ainda, de tudo que conquistamos, a história que fizemos, mas vou levar esse momento para o resto da minha vida, o prêmio, o título, trabalhei muito para ter esse reconhecimento", contou o jovem.
"Quando a gente foi campeão fiquei muito feliz. Quando me chamarem para receber o prêmio eu até nem entendi muito, me posicionei na fila, achei que ia receber algo, terceiro melhor, mas me disseram que eu era o último da fila (portanto, receberia o prêmio de melhor), que eu tinha jogado muito bem. E eu estava tão alegre de ter sido campeão e tudo que eu nem me dei conta, eu confesso que demorou um tempo para perceber até que tinha sido campeão mundial. Era muito esperado pelo torcedor, foi muito especial", revelou Cássio, que fez um post no Instagram parabenizando o jovem.
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Fruto do bom trabalho no clube do Parque São Jorge, Donelli fez ótimas defesas com a Seleção ao longo de todo o torneio mundial, e escolheu a mais difícil delas. Segundo o próprio arqueiro, ela se assemelha a uma feita por Cássio, que também elegeu sua defesa mais difícil.
"Contra a Itália, nas quartas de final. Foi um lance muito parecido com o do Cássio, contra o Diego Souza, do Vasco. Um pouco diferente, mas lembra o formato da jogada. Acho que foi a mais importante da minha carreira por se tratar de uma Copa do Mundo, quartas de final", disse o atleta da base.
"Todo mundo fala da defesa do Moses, mas acho que a mais importante, se for pensar no jogo todo, foi a primeira bola, que ficou embaixo da minha perna. Nem eu tinha imaginado que eu tinha defendido. Era começo de jogo, se tomássemos gol naquele momento ia complicar o jogo. Acho que ela foi muito importante para dar tranquilidade e irmos em busca do título", analisou o camisa 12.
É comum, de acordo com a filosofia do Corinthians, que atletas da base e da equipe profissional se encontrem no CT Joaquim Grava, convivam no dia a dia e até treinem juntos. Com isso Donelli contou que passou a acompanhar os treinos de Cássio e se espelhar ainda mais no camisa 12, que projetou a carreira da jovem promessa do Timão.
"Admiro muito, me espelho como atleta, pessoa. Depois que pude conviver com ele no dia a dia me espelho ainda mais pelo jeito que trabalha. Está em uma patamar difícil, muito elevado, mas espero alcançar algum dia", contou Donelli.
"Acho que ele vai ter um pouco mais de pressão, quando ganha, é campeão, as expectativas são cada vez maiores. Quanto ao potencial dele, a dedicação, treinamentos, as expectativas são maiores, os anos vão passando e vai ganhando cada vez mais, tenho certeza que ele vai ganhar e vai evoluir e cresceu degrau a degrau. Ele tem tudo para ter um grande futuro e é muito importante valorizar isso (o prêmio), isso é raro", avaliou Cássio.