Campeão paulista e da Libertadores da América, além de vice invicto do Brasileiro, o Corinthians entra na temporada 2020 do futebol feminino como o time a ser batido pelos adversários. Comandante da equipe, Arthur Elias explica o trabalho a ser feito para evitar que o elenco, quase todo mantido, se acomode.

"Isso é um desafio, já conversamos com as jogadoras sobre isso. Obviamente depois de algumas conquistas o ser humano tende a ter um relaxamento", começou Arthur, confiante na capacidade do elenco de absorver a cobrança da comissão técnica.

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"As jogadoras são muito comprometidas, entendem o que a gente está querendo. Temos muita atenção nesse ponto. Temos muita confiança que todas as jogadoras e profissionais têm a consciência do quão difícil foi o que fizemos em 2019. E cada jogadora lida com ela mesma. Isso só gera crescimento e conhecimento", observou.

Com relação a 2019, o comandante corinthiano só não poderá contar com a atacante Millene, única a não renovar o seu contrato. Para ele, no entanto, as contratações realizadas em conjunto com a diretoria servem para suprir essa ausência.

"Confio na adaptação rápida das jogadoras que a gente trouxe. (Gabi) Portilho e a Pamela com características diferentes, uma mais veloz outra mais de jogo apoiado. A Poliana que tem uma experiência muito vasta no futebol, pode fazer mais de uma função, até três dentro do campo. E a Andressinha com uma técnica refinada como a dela", concluiu.

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