Lucas Piton busca a titularidade no time profissional do Corinthians e dá as primeiras mostras do seu futebol neste começo de temporada, mas já demonstrava uma personalidade característica quando atuava no futsal do clube. Lá, ficou conhecido por decidir jogos importantes e pela humildade mantida com os companheiros.

Hoje membros do time de transição alvinegro para a temporada 2020, João Victor e Guilhermão atuaram com Piton na passagem dele pelas quadras corinthianas.

"Ele era muito bom (no futsal). Em jogos decisivos, final, semifinal, ele fazia uns dois, três gols e já deu bastante título para gente aqui no futsal. Ele passava fácil, tocava todas para frente e chutava bem também, fazia bastante gol", disse João Victor ao Meu Timão, em entrevista concedida no mesmo ginásio em que Piton desfilava sua qualidade.

Guilhermão, que conversou com a reportagem ao lado de João, não titubeou ao lembrar de uma característica do atleta marcante. "Decisivo, cara. Nunca pipocou", assegurou sobre o amigo, com o qual ambos mantêm contato.

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"Ainda tenho ele no Instagram, Whatsapp, vou na casa dele. Ele fica sem explicação porque aconteceu muito rápido (chegar ao profissional). Ele fala para mim que é grato a Deus por tudo que está acontecendo na vida dele. Ele fica até impressionado com algumas coisas porque é menino novo, tá no profissional, mas ele fala tudo para gente", contou João.

Hoje praticamente membros do profissional do Timão, ainda que desçam esporadicamente para atuar no sub-20 nos duelos mais importantes, ambos ainda comentaram sobre o desejo de ter feito a mesma transição que o companheiro.

"Eu fui um dos que fez o teste com ele lá no campo, foi uma semana, mas acabou não dando certo. Fomos eu, ele e o Felipe, que hoje está no Santos (volante Felipe Carvalho, do Sub-20 do Santos). Eles dois passaram e eu fiquei", disse Guilherme.

"Eu tive a oportunidade ano passado, mas treinava campo e futsal e estava nas finais do futsal, então ficou muito cansativo. Não tava conseguindo no campo, então decidi parar e ficar só no futsal. Até hoje os moleques brincam comigo, fala que eu sou burro e tal, mas estava muito cansativo, não estava dando pra continuar", contou João.

Os dois, porém, reconhecem que a transição só foi tão bem sucedida por mérito do "sempre tranquilo" Piton. "Acho que a maioria dos jogadores do futsal queriam estar jogando campo mas não teve oportunidade. Ele (Piton) foi corajoso sim porque tinha bastante moloque, foi lá, deu o melhor e olha como ele está hoje", concluiu João.

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