O Corinthians voltou a ser acionado na Justiça nesta quinta-feira. A Faap (Federação das Associações de Atletas Profissionais) entrou com uma ação contra o clube do Parque São Jorge cobrando R$ 1,2 milhão.

A entidade, sediada em Brasília, presta assistência social e educacional aos atletas profissionais e alega sofrer calote do Timão desde 2016. A cobrança é referente ao 0,5% do salário pago mensalmente a cada jogador e 0,8% do valor correspondente às transferências nacionais e internacionais, à entidade.

Em entrevista à Rádio Transamérica, Rinaldo Martorelli, presidente do sindicato dos atletas do Estado de São Paulo, explicou como funciona a distribuição de rendas com a Faap.

"Não compomos a Federação que cobra eles (o Corinthians). Por lei, 1% das transferências têm que ir para a Faap, para ela destinar aos lugares certos. Isso é transferido para bolsas de estudos, já são mais de 1200 atletas com bolsas. Isso tudo não tem nada a ver com o Sindicato do Atletas (Profissionais de São Paulo). Esse caso não tem a ver com a gente", disse.

"Uma parte, 1% das transferências, internacionais principalmente, deveriam ser destinadas. Os clubes que não fazem, a FAAP pede ajuda da justiça e isso tem dado certo. Isso gera controvérsia entre os clubes, com a gente também. Como o recurso saia de São Paulo e não voltava, nós reativamos a associação para conseguir usar isso em bolsas de estudo", concluiu.

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