Enquanto o futebol segue parado dentro das quatro linhas, os bastidores continuam em constante movimento para buscar formas de retomar o calendário. Mais do que essa questão, porém, o fator financeiro tem sido motivo de muito debate. E mais discussões sobre isso devem vir por aí.

Depois de receber uma carta da Rede Globo sugerindo a redução das parcelas referentes a cota fixa de direitos de transmissão do Brasileirão, os clubes planejam o próximo passo. Em parceria com a CBF, as equipes devem bater de frente com a emissora para contrariar a sugestão, que cortaria em até 40% o valor total pago a cada agremiação.

Conforme o portal Máquina do Esporte, então, os presidentes Rodolfo Landim (Flamengo), Romildo Bolzan (Grêmio) e Mauricio Galiotte (Palmeiras) vão, junto com um representante da CBF, discutir uma forma de contornar a possibilidade apresentada pela Globo no domingo.

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Além de discordar da grande redução proposta, os clubes ficaram insatisfeitos com o fato da emissora ter dado o prazo de dois dias para ouvir a resposta das equipes sobre as quantias que envolvem Brasileirão e Copa do Brasil.

Por conta da pandemia, vale destacar, a Globo sugeriu pagar mensalidades de menos de R$ 400 mil entre abril e junho, subindo para R$ 1 milhão na sequência. Até o mês passado, essa quantia mensal era de mais de R$ 2 milhões por equipe da Série A.

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