O duelo histórico entre Corinthians e Vasco, pelas quartas de final da Copa Libertadores da América, completa neste sábado oito anos desde a sua realização. Vencido pelo Timão, o embate foi histórico por uma série de acontecimentos que culminaram na classificação do clube às semifinais da competição naquela temporada.

Como já lembrado pelo repórter Vitor Chicarolli em sua coluna, o duelo poderia ter mudado a trajetória de várias pessoas envolvidas na disputa. Muito por causa da emblemática defesa do goleiro Cássio em um contra-ataque puxado pelo meia Diego Souza.

Na ocasião, já no segundo tempo, o armador do Vasco travou um lançamento de Alessandro e saiu livre por mais de meio-campo em direção a Cássio. Cara a cara com o arqueiro, tentou um toque rasteiro no canto direito, mas o camisa 24 alvinegro conseguiu desviar a bola para escanteio.

O placar estava 0 a 0 e, como esse havia sido o resultado do jogo de ida, um gol vascaíno complicaria bastante as aspirações corinthianas. Já no segundo tempo, o time de Tite teria de virar o placar contra o clube do Rio de Janeiro para não sofrer mais uma decepção continental.

Depois da defesa de Cássio, o Corinthians conseguiu manter uma pressão sobre o adversário. O resultado, porém, só veio no final da partida, quando Alex bateu escanteio pelo lado esquerdo e o volante Paulinho cabeceou no canto de Fernando Prass.

O meio-campista pulou no alambrado para celebrar o tento, justamente na frente de onde estava Tite. Expulso durante a partida, o treinador acompanhava o duelo do lado de fora com o então gerente de futebol, Edu Gaspar, em outro momento memorável do embate.

O Timão se classificou para encarar o Santos nas semifinais, acabou eliminando Neymar e companhia, seguiu para a final diante do poderoso Boca Juniors, transformando o resto em história.

E aquela Libertadores rendeu uma "invasão" para o Mundial daquele mesmo ano

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