Atacante relembra passagem pelo Corinthians na década de 90 e diz que torcida 'pegava no pé'
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Por Meu Timão
Donizete 'Pantera' foi um dos jogadores mais conhecidos do futebol brasileiro no meio da década de 90 e, em alta, acabou chegando ao Corinthians em 1997 sob a responsabilidade de decidir jogos no Timão. Parte de um elenco que tinha também Túlio Maravilha, ele lembrou os tempos difíceis no clube.
O Corinthians pretendia ter uma temporada vitoriosa, contratando atletas de renome para auxiliarem o meia Marcelinho Carioca na busca por títulos após um 1996 sem taças. Foi aí que surgiu o nome do atacante, já conhecido pela boa campanha com o Botafogo, no título brasileiro de 1995.
Ele estava no Benfica, de Portugal, e chegou com o aporte do Banco Excel, parceiro que ajudou o Timão na montagem do time campeão brasileiro de 1998, base para a série de troféus levantada na sequência..
“A torcida pegava muito no meu pé porque eu era um dos principais jogadores do elenco', disse Donizete, ao ESPN.com.br. Com 15 gols em 52 jogos disputados, ele formou boa dupla com Mirandinha no primeiro semestre, deixando Túlio no banco.
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Campeão paulista, o Timão teve grandes momentos, como as goleadas por 8 a 2 no Guarani, 6 a 2 no Athletico e 5 a 2 no Palmeiras. A equipe, porém, caiu na semifinal da Copa do Brasil, contra o Grêmio. Donizete chegou a fazer o gol no empate por 1 a 1, no Olímpico, mas uma derrota por 2 a 1 no Morumbi já havia complicado tudo.
Depois da queda, Marcelinho foi negociado para o Valencia, da Espanha, e a equipe degringolou. Brigou contra o rebaixamento no Brasileiro e só foi salva nas duas últimas rodadas, com vitórias sobre o Flamengo e o Goiás. Rincón e Edilson chegaram no fim daquele ano e participaram da salvação.
'O Vanderlei Luxemburgo chegou ao Corinthians e disse que contava comigo para o projeto dele, mas eu já estava decidido. Eu iria para o Flamengo', contou Donizete, que foi ao Cruzeiro só para jogar a Copa Intercontinental contra o Borussia. Depois, acabou acertando, na verdade, com o Vasco. Lá, foi campeão da Libertadores de 1998.
“O Edmundo é muito meu amigo e morávamos no mesmo condomínio no Rio de Janeiro. Ele me disse que iria ser vendido para a Fiorentina e queria que eu fosse para o lugar dele para substituí-lo”, recordou.