Mário Gobbi explica rompimento antigo com Andrés Sanchez e lembra dificuldades do primeiro mandato
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Por Tomás Rosolino
Mário Gobbi lançou neste sábado a sua candidatura à presidência do Corinthians pela chapa Reconstrução Corinthiana. Agora oposição, o ex-mandatário integrava a Renovação e Transparência quando exerceu o cargo, entre 2012 e 2015, mas explicou que seu rompimento com o grupo de Andrés Sanchez se deu há muito tempo.
"Junto com o Andrés Sanchez fui idealizador e fundador do Renovação e Transparência. O grupo veio para inovar, e inovou. Foi um grupo vitorioso, eu tenho honra e orgulho de dizer que participei dessa quebra de paradigmas que houve, de tirar o grupo Dualib e mudar a história no clube", começou o candidato, antes de falar da parte ruim.
"Em 2013 eu era presidente, segundo ano da gestão, houve um rompimento... eu rompi com o grupo Renovação, que já não tinha mais esse nome, era o grupo do Andrés. E antes disso, já tinham rompido com o grupo o que hoje é o movimento Corinthians Grande. Rompi porque os princípios traçados no Renovação, que eu redigi, desviaram a rota", afirmou Gobbi.
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Confiante de que fez o certo à época, ele explicou ter enfrentado oposição dentro do próprio grupo por não concordar com o que tinha virado a chapa. Para ele, as ações tomadas serviram para que ele conseguisse finalizar o seu mandato sem comprometer a estabilidade alcançada.
"Eu administrei a crise cirurgicamente, preservei o Corinthians e segui. Foi difícil gerir com as pessoas do próprio grupo contra. Ser presidente do Corinthians é muito difícil, muito, só quem sabe o quanto é quem exerce. É um fardo pesadíssimo. E mais: sem reconhecimento", continuou, antes de justificar o retorno.
"É o maior desafio da minha vida, é histórico no Corinthians. Uma história já fizemos e vamos tentar de novo, se essa for a vontade do torcedor. Espero que não venham outros. Vamos caminhar juntos, de mão dada com a torcida", encerrou.