No aniversário de título, Sheik lembra confiança em Cássio e decisão contra o Boca Juniors
1.0 mil visualizações 13 comentários Reportar erro
Por Meu Timão
Mesmo sem jogos do Corinthians para acompanhar, o sábado foi mais do que especial para a Fiel. A data, afinal, marca os oito anos da conquista da Libertadores de 2012. Herói daquele título, Emerson Sheik lembrou a caminhada de outro protagonista da campanha vitoriosa: Cássio, que ganhou a titularidade nas oitavas de final do torneio.
"Nos treinos, o Cássio já vinha mostrando uma evolução muito grande. Sabíamos que ele daria conta do recado quando entrasse. Entrou num momento delicado. Fez grandes defesas já nesse primeiro jogo. Mostrou a que veio logo de cara. Foi mais um jogo complicado. Fez a gente ganhar confiança, a torcida ainda tinha um pouco de receio", pontuou, em live ao canal Chapa Preto no Branco.
Notícias relacionadas
Corinthians batia Boca Juniors e conquistava Libertadores há exatos oito anos; relembre o feito |
Apesar das boas defesas em diversas partidas, Cássio marcou seu nome na conquista ao parar Diego Souza, contra o Vasco, nas quartas de final. Autor do gol na decisão contra o Boca Junior, Sheik lembrou com carinho do duelo contra os brasileiros e exaltou o companheiro. .
"P... que pariu, que momento. Acho que o Alessandro tentou cavar um pouco mais a bola e tirou força. A bola bateu na perna do Diego. Foi sozinho em direção ao gol. Só que esqueceu que tinha um cara enorme. Aquela hora, pensei: "Deu m...". O Cássio foi incrível. O movimento, a reação, o fato de esperar o Diego Souza definir. Foi frio. Depois, o gol do Paulinho, o movimento dele. Ali, o Vasco já não tinha mais condições", completou.
Por fim, Sheik também comentou a grande final, que contou com dois gols seus. Ao lembrar do Boca Juniors, outro companheiro ganhou moral: Romarinho, autor do gol de empate no jogo de ida, em Buenos Aires.
"O Boca dentro da Libertadores é monstruoso. A história conta isso. Máximo respeito. Era a nossa primeira final de Libertadores. Eu só pensava em fazer o que me trouxe até aqui. Sabia o que eu conseguia e o que não conseguia. A Bombonera projeta uma energia ruim para os rivais do Boca, parece que a torcida está em cima de nós. Já no aquecimento nos atingiram com spray de pimenta, me irritou, irritou vários atletas. Eu me lembro também do Romarinho entrar e perguntar qual lado era para ele ficar. Sei que no lance do gol, eu consegui o passe porque o Schiavi (ex-zagueiro do Boca) tenta me agredir ao invés de roubar a bola. O Romarinho é um cara do bem, a gente brincava que ele não tinha nem noção do gol que fez. Um craque", concluiu.