Advogado de Jô vê poucas chances de punição semelhante a de rival em imbróglio com clube japonês
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Por Meu Timão
Treinando com seus companheiros há mais de uma semana, Jô ainda não sabe se poderá reestrear pelo Corinthians logo na volta do Paulistão, contra o Palmeiras. O atacante, afinal, ainda aguarda documentos do Nagoya Grampus, que chegou a levar seu caso de rescisão à Fifa alegando justa causa.
Apesar do pequeno imbróglio com os japoneses, o advogado do atleta garante que a torcida do Timão não deve se preocupar com possíveis punições como a de Rony, do arquirrival, que tomou gancho de quatro meses justamente por saída de um clube do país asiático.
"O Jô, em 2017, assinou contrato de três anos com o Nagoya, e quando ele assinou tinha mais de 28 anos. Então, como ele assinou com mais de 28 anos, o período protegido acabou no final do segundo ano de contrato. Como a rescisão aconteceu depois do período protegido, é o primeiro fator a não ser aplicado", explicou Breno Tannuri, ao Esporte Interativo.
"No caso do Rony, ele quebrou o contrato com o time no Japão. No caso do Jô, ele foi demitido pelo Nagoya. Tem uma diferença substancial nisso, então, por esses dois fatores, é muito difícil acontecer com Jô o que aconteceu com o Rony", completou.
Apesar da confiança quanto a uma possível punição, o advogado do atacante admite que o clube japonês pode dificultar a reestreia ao demorar para enviar a documentação necessária para o Timão inscrever o jogador.
"Pode demorar, mas não deveria porque não tem motivo. Eles que rescindiram o contrato com o Jô", concluiu.
Neste segunda-feira, vale lembrar, a CBF definiu a abertura da próxima janela internacional para o dia 20 de julho, o que permitiria a inscrição do camisa 77 e sua estreia diante do arquirrival.