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Ex-presidente do Corinthians revela pedido milionário de pai de Kevin Spada para resolver o caso

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Por Andrew Sousa, Mayara Munhoz, Rodrigo Vessoni e Tomás Rosolino

No ano de 2013, uma tragédia marcou a trajetória do Corinthians na Libertadores. Em jogo válido pela Libertadores, em Oruro, o garoto Kevin Spada morreu ao ser atingido por um sinalizador que partiu da torcida do Timão. Anos depois, Mário Gobbi, então presidente do clube, revelou bastidores do ocorrido.

Segundo o ex-mandatário, que será candidato ao posto novamente novembro, o pai do menino boliviano pediu altos valores, até mesmo "por fora", para solucionar o caso mais rapidamente.

"O Corinthians saiu da Libertadores por causa da morte do garoto. O garoto foi lá com um luminoso que ele nunca tinha usado na vida, não segurou direito, disparou e o luminoso matou aquele coitado. E para finalizar, o pai do Kevin, porque eu fui para Brasília, falei com o Ministro da Justiça e o chanceler brasileiro. Eles foram para Bolívia, foi um incidente que se tornou entre países, e vou revelar para vocês. Vocês sabem o que o pai do Kevin me pediu para resolver rapidinho? Ele pediu 5 milhões de dólares. Na frente do embaixador da Bolívia. E dissemos não para ele. Não íamos resolver o problema financeiro dele, nós queríamos contribuir para diminuir a dor e pagar algumas coisas que ele teve", revelou, em live do Meu Timão.

Apesar da negativa, o pai do garoto teria tentado novo contato, com proposta um pouco menor. Novamente sem acordo, o caso seguiu e o clube acabou tendo de pagar 50 mil dólares, também para resolver a questão dos 12 torcedores presos na Bolívia.

"Aí paramos de negociar e ele voltou e falou: 'Paga 2 milhões de dólares por fora que tá tudo bem'. Nós ficamos: 'Você tá brincando que você tá falando isso conosco'. Em primeiro lugar, a doação vai passar pela contabilidade do clube e encerramos a conversa. No final da história, ele aceitou 50 mil dólares e ficou tudo bem. E conto para a torcida do Corinthians, os 12 não deviam nada. Foram pegos seis, aleatoriamente, no campo, os outros seis foram visitar os seis lá, pegaram, botaram para dentro e prenderam. E eu sofri uma pressão violenta de conselheiro do porque eu iria pagar 50 mil dólares para ajudar os 12 a sair de lá. Olha só o absurdo que eu sofri", completou.

A relação da saída do Corinthians daquela Libertadores com a morte do garoto já foi apontada por Mário Gobbi em outras oportunidades. Recentemente, ele afirmou que a atuação de Carlos Amarilla no confronto alvinegro contra o Boca Juniors foi uma retaliação do clube pelo que aconteceu em Oruro.

Veja mais em: Eleições no Corinthians e Libertadores da América.

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