Ex-técnico diz que foi 'desgastante' comandar Corinthians que quase caiu no Paulista de 2004
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Por Meu Timão
O ex-técnico do Corinthians, Juninho Fonseca, contou nesta terça-feira ter sido uma experiência muito desgastante para si comandar o clube entre o final de 2003 e começo de 2004. Na ocasião, o comandante participou da péssima campanha do Paulista de 2004, que auase culminou no rebaixamento corinthiano para a Série A2.
"Eu trabalhei no profissional, não durei muito tempo, mas foi uma experiência desgastante para a família, para mim, nossa senhora, coisa pesada, viu?", contou ao podcast Os Canalhas, do Uol, o nome demitido do cargo após uma derrota por 1 a 0 para o São Paulo, no Morumbi, gol do zagueiro Fabão.
"Nós perdemos para o São Paulo. Vê a escalação do São Paulo e a escalação do Corinthians desse jogo, eu duvido que você pegue três jogadores do Corinthians e coloque no São Paulo", justificou-se, assumindo parte da culpa. Ele deixou o Timão com uma vitória, dois empates e duas derrotas no Estadual. No fim, o clube teve duas vitórias, dois empates e cinco derrotas no torneio.
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"Não vou só criticar o Corinthians, não, eu fiz parte de um contexto e não vou fazer uma canalhice de só tacar pedra nos caras. Nós tínhamos o Rincon aposentado, voltou a jogar futebol, tínhamos o Rogério, tínhamos o Gil, mas não era time para andar muito, dois anos depois o Corinthians veio a rebaixamento para ter uma ideia", comentou, equivocando-se sobre o ano da queda (2007, não 2006).
Juninho ainda apontou alguns outros fatores para não ter tido continuidade no clube do Parque São Jorge. Contratado após a saída de Júnior, no Brasileiro de 2003, ele totalizou 17 jogos no comando corinthiano.
"Quando eu assumi, disse: "é bem provável que eu não consiga durar no Corinthians". Porque nenhum empresário quis ser meu empresário. O Andrés, esse que é presidente hoje, o espanhol, ele tinha até o box no Ceasa, aquela coisa. Eu disse que eu não tinha empresário, e o Andrés: "não, vamos lá, que você vai aguentar"", contou, antes de concluir.
"É difícil para caramba, de toda forma, eu convivi com essa máxima de ser treinador e com certeza tem uma coisa que um canalha que é treinador precisa ter, ele não precisa ter talento, não precisa ser bom treinador, não precisa nada, ele precisa só ganhar o jogo", concluiu.