Fernando Lázaro admite distanciamento, mas traça próximos passos para recuperar o Cifut
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Por Meu Timão
No ano passado, Tiago Nunes chegou ao Corinthians e rapidamente se envolveu em uma primeira polêmica: o treinador disse que o Cifut estava sucateado, irritando Andrés Sanchez. Neste ano, Duilio Monteiro Alves assumiu a presidência disposto a mudar isso. Como medida, trouxe de volta Fernando Lázaro, que trabalhou no início do departamento e retoma o comando admitindo que houve um distanciamento nos últimos tempos.
"Tenho conversado com as pessoas que já estavam no Cifut e que são bons profissionais, de que temos de construir as relações. As mudanças nos últimos anos acabam impactando essa relação do Cifut com o departamento de futebol, mudanças de treinadores e até de direção, e sempre que tem quebra é difícil ajustar. Aumentou o distanciamento", afirmou, em entrevista ao GloboEsporte.com.
Em seus primeiros meses de trabalho, porém, Lázaro já vê evolução. Principalmente nas conversas com categorias importantes para reforçar o time profissional: o Sub-20 e o Sub-23, reformulado e agora com o comando de Danilo.
"Hoje temos essa proximidade com o sub-23 e com o sub-20. Sempre foi uma intenção lá atrás, mas a questão física atrapalhava para estarmos próximos das comissões técnicas. A gente até criou alguns processos que eram replicados na base, de ferramentas, mas era mais difícil. Hoje temos conversado mais com Yamada (gerente da base) e Alex (coordenador) para ajudar a alinhar, ajudando na organização do CT da base também, já que estão finalizando algumas obras, além dos processos", valorizou.
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Por fim, o profissional lembrou do sucesso com apostas como Paulinho, Elias, Jucilei e outros nomes que vieram de times menores e estouraram no Corinthians. Para ele, será possível repetir esses feitos com o tempo e continuidade.
"O trabalho ideal é esse, montar essa linha, mas envolve vários fatores. O que possibilitou isso neste período foram as continuidades que permitiam ir elaborando as coisas, não tem mágica, o trabalho como tinha sequência diretiva e técnica ia gerando uma possibilidade de identificação da forma de trabalhar, e você ia conseguindo discutir, buscar opções", ressaltou, antes de falar do perfil de jogadores buscados pelo Cifut - conforme apurado pelo Meu Timão, cabe destacar, a temporada será de "torneira fechada", sem gasto com reforços.
"O que a gente tenta trazer são nomes que não estão sendo vistos, peneirar ali outras ligas, olhar para lugares que não são tão vistos, ligas sul-americanas ou outros estaduais que fogem do centro, atletas sul-americanos espalhados pelo mundo, mercados que entendemos como viáveis", finalizou.