Diretor do Corinthians sobre Luan: 'Não estamos tentando tirar leite de pedra e sim leite da vaca'
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Por Meu Timão
Luan ainda não conseguiu ser o que a torcida esperava dele no Corinthians
Rodrigo Coca / Agência Corinthians
Diretor de futebol e ex-presidente do Corinthians, Roberto de Andrade acredita que o clube tem total capacidade de recuperar o meia Luan. Para ele, o talento demonstrado pelo jogador em outros momentos e o investimento de 5 milhões de euros na sua aquisição justificam uma paciência maior.
"O Corinthians fez um investimento alto nele e acho que, quando você faz um investimento alto em um atleta, você não pode abandoná-lo", avaliou, em entrevista ao canal Praetzel FC, no Youtube, lembrando um mantra que tem sido comum entre os dirigentes para pedir calma na cobrança aos atletas.
"Já cansamos de ver jogador que chegou, não conseguiu desenvolver num futuro próximo e depois deu certo. Não podemos abandonar o jogador pelo tamanho do investimento, respeitando a pessoa. Ele é um atleta dedicado, exemplar. E ele já mostrou que sabe jogar futebol. Não estamos tentando tirar leite de pedra. Estamos tentando tirar leite da vaca", continuou.
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Para Roberto, faltam ainda alguns detalhes para que Luan consiga desenvolver no Timão o futebol apresentado por anos com a camisa do Grêmio.
"Ele ainda não se sente à vontade com a camisa do Corinthians, não sei, vale a pena insistir um pouco mais porque ele vai devolver esse futebol bonito que ele sempre teve. Logicamente o torcedor gosta disso, mas tem outros jogadores que já passaram pelo Corinthians que jogam em um estilo diferente. O torcedor se espelha em um jogador mais vibrante", avaliou.
Com a gestão completando seu primeiro mês e de olho em uma administração que leve em conta as dificuldades financeiras do clube, conforme publicou o Meu Timão, Roberto ainda deu um breve parecer sobre o poderio corinthiano no mercado.
"A situação não é boa, óbvio, mas ela é administrável. Agora o Duilio contratou uma consultoria, uma das maiores do mundo. Vamos ter que fazer algumas adequações e, logo logo, a gente tem que parar para respirar em algum momento. O fôlego não chega. O Duilio não está errado de pensar assim. A gente tem que pensar que o clube continua, a gente passa três anos, mas o Corinthians segue", concluiu.
