Arthur expõe sentimento por prejuízo no Brasileiro e critica calendário nacional: 'Mal distribuído'
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Por Julia Raya e Giovana Duarte
O Corinthians começa no próximo dia 5 sua caminhada em busca do tricampeonato da Libertadores e apenas sete dias após o fim da competição dá início ao Brasileiro. Pensando nesses e nos outros campeonatos que a equipe disputará, o treinador Arthur Elias teceu críticas ao calendário da modalidade.
Ao longo deste ano, o Corinthians disputará as duas Libertadores (2020 e 2021), o Brasileiro e o Paulista e, mais uma vez, terá que lidar com o encontro de calendários, ainda mais comum na reta final das competições. De olho no planejamento da equipe, o treinador corinthiano voltou a criticar o calendário nacional de jogos.
"Eu já falei diversas vezes sobre o calendário. Não mudou muito nos últimos anos. O número de jogos, para uma equipe do estado de São Paulo, é um número bom. Temos o Paulista com mais equipes, então um calendário maior, ainda teremos a Copa São Paulo, isso é bom para quem é eliminado mais cedo. Mas eles são muito mal distribuídos ao longo do ano. As competições batem nos momentos decisivos", pontuou, em entrevista coletiva na última terça-feira.
"Jogar três jogos em seis dias, como no ano passado, é muito jogo num país em que as viagens são longas, porque o território é grande. Não adianta reclamar, mas o ideal é que os clubes participem desses ajustes. A evolução é algo fantástico, conheci a realidade do feminino lá trás. Temos que querer sempre mais para melhorar, como o calendário, mas temos que valorizar e entender o crescimento que tá tendo", completou em seguida.
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Este ano em especial o Corinthians se sentiu prejudicado com a tabela do Campeonato Brasileiro. Isso porque dos sete jogos contra os melhores colocados, a equipe fará cinco como visitante. Insatisfeito com a tabela, Arthur Elias criticou a decisão da CBF e sugeriu que a entidade organiza congressos técnicos para as definições dos próximos campeonatos.
"Em relação ao Brasileiro, sim, fomos prejudicados, assim como o Grêmio. O Grêmio joga seis jogos fora de casa, a gente cinco, então eu considero, por mais que a CBF tenha dito que não olha o nível técnico para fazer a tabela, eu acho que deveria ser observado, porque se leva uma vantagem. O Internacional recebe muitos times que vão brigar por título em casa, e isso é vantagem, não em questão de torcida, mas de ambiente, não precisa viajar. Isso me surpreendeu, a falta de homogeneidade. Não ficou claro para mim. Passou da hora de um congresso técnico ser feito no feminino. Os clubes não são chamados para discutir formato, são questões que o clube tem a acrescentar na organização, espero que isso seja colocado em breve", disparou.