Corinthians já reverteu desvantagem atual na Copa do Brasil em duas oportunidades; relembre
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Por Tomás Rosolino
Diogo Rincon foi um dos destaques na virada sobre o Goiás, em 2008
Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
O Corinthians já foi capaz de avançar em confrontos da Copa do Brasil em cenários até piores do que o encarado atualmente, contra o Atlético-GO, pela terceira fase do torneio. Depois de se derrotado por 2 a 0 no jogo de ida, o Timão precisa ao menos devolver o saldo na volta, nesta quarta-feira, em Goiânia, para levar a decisão aos pênaltis.
Em várias participações na competição desde a primeira edição, em 1989, o clube do Parque São Jorge foi capaz de superar esse déficit em 2005 e em 2008, ambos com jogos memoráveis para os torcedores alvinegros.
No primeiro, o time de Carlitos Tévez e companhia foi derrotado por 3 a 0 pelo Cianorte no jogo de ida, em Maringá, e voltou para São Paulo com a ingrata missão de devolver o placar no Pacaembu.
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Para piorar, depois de abrir o placar com o argentino, o time corinthiano viu os paranaenses marcarem - em completo impedimento. Como a regra do gol qualificado estava vigente, a equipe de Daniel Passarela precisaria fazer ao menos mais quatro tentos para avançar.
A reação começou com Roger, passou novamente por Tevez, foi continuada pelo meia canhoto e, já perto do fim, o lateral-esquerdo Gustavo Nery, de perna direita, decretou um mágico 5 a 1 a favor dos alvinegros.
Três anos depois, em meio à reconstrução após a queda para a Série B, o time de Mano Menezes perdeu por 3 a 1 para o Goiás no jogo de ida, em duelo marcado por provocações de dirigentes do adversário em relação à recém-lançada camisa roxa do Corinthians. "Vamos chupar uva", disse Hailé Pinheiro, diretor de futebol goiano da época.
Na volta, no Morumbi, o Corinthians teve uma atuação soberba e, em 30 minutos, já vencia por 4 a 0, gols de Diogo Rincon, duas vezes, André Santos e Herrera, placar que se manteve até o apito final. Felipe, goleiro do Timão na época, correu pelo gramado comendo uva verde, em resposta ao dirigente do Goiás.
