Barroca elogia trabalho da diretoria e acredita que 2022 será um ano 'muito bom' para o Corinthians
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Por Meu Timão
Eduardo Barroca comandou o time Sub-20 do Corinthians
Rodrigo Gazzanel/Ag. Corinthians
Depois de passar por uma reconstrução em 2021, o Corinthians é visto por muitos como um dos grandes times do Brasil para a temporada de 2022. Quem também se mostrou ansioso é Eduardo Barroca, ex-treinador do time Sub-20 do Timão.
De acordo com o técnico, que está sem clube desde que deixou o Atlético-GO em setembro do ano passado, o time do Parque São Jorge pode brigar, no mesmo nível, contra Flamengo, Palmeiras e Atlético Mineiro, clubes que vem dominando o futebol nacional nos últimos anos. Para Barroca, o Timão passou por um ano de "sustentação".
"Se a gente fizer um exercício de quem vai brigar 'nas cabeças' do Campeonato Brasileiro, pelo nível de investimento e histórico recente? Flamengo, Palmeiras, Atlético Mineiro e eu, particularmente, acredito o Corinthians vai fazer um ano muito bom em 2022. O Corinthians passou um 2021 de sustentação, Duilio e Roberto foram muitos firmes na manutenção do trabalho do Sylvinho. Eles entendiam que o momento era de transição e oportunizaram os jovens, alguns que passaram até por mim na base, então acredito muito no Corinthians", disse em entrevista ao podcast Flow Sport Club.
Ainda de acordo com Barroca, a direção de futebol do Timão é a grande responsável por uma possibilidade do clube ter um bom ano em 2022. Para o treinador, os dirigentes souberam blindar Sylvinho e seu elenco da pressão externa.
"É uma visão minha, mas dou um crédito muito grande para a direção do Corinthians em 2021. Apesar de não ter ganho um título, sustentaram na unha toda a pressão externa e não cederam. Foram na convicção deles. Acho que 2022 vai ser um ano de colheita ao Corinthians", comentou.
"Se você não tem uma direção que não consegue sustentar essa pressão de fora pra dentro... hoje existe um elemento que são os influenciadores digitais de cada clube, onde cada clube tem cinco ou sete caras que influenciam. Isso entra no trabalho, se você não tem uma direção que consegue blindar e neutralizar isso, você sucumbe o tempo todo e aí fica muito difícil", concluiu o treinador.
