Corinthians volta a não sofrer gol em mata-mata de Libertadores dez anos após consagração de dupla
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Por Tomás Rosolino
Cássio e Raul Gustavo entrando para o confronto contra o Boca Juniors
Rodrigo Coca / Agência Corinthians
O Corinthians passou com a sua defesa zerada em um mata-mata de Copa Libertadores da América dez anos depois do lendário embate diante do Vasco, pelas quartas de final da edição de 2012. Foram 180 minutos sem gols no geral na classificação contra o Boca Juniors, em La Bombonera.
Depois de empatar por 0 a 0 na Neo Química Arena, o Timão foi até Buenos Aires e conseguiu segurar o ímpeto dos donos da casa por 90 minutos. Nos pênalti, saiu-se vencedor por 6 a 5, com grande participação de Cássio.
O Gigante, aliás, era um dos remanescentes da última vez em que isso havia ocorridos. Nas quartas de 2012, o clube do Parque São Jorge empatou por 0 a 0 no jogo de ida e, na volta, viveu talvez seu jogo mais emblemático na história do torneio - que ganhou um grande rival nesta semana.
Com o placar zerado, no começo do segundo tempo, Diego Souza ganhou bola de Alessandro e partiu cara a cara com Cássio. Depois de correr por cerca de 60m, tocou rasteiro e o goleiro alvinegro fez uma grande defesa.
Já na reta final da partida, o volante Paulinho, outro integrante do atual elenco, cabeceou escanteio cobrado por Alex e anotou o único gol da partida. Machucado, porém, ele esteve na Argentina acompanhando nos camarotes. Outro que esteve em ambos os mata-matas foi o lateral-esquerdo Fábio Santos.
Desde então, a equipe havia disputado oito mata-matas, sendo vazada em todos eles. Por outro lado, o time tinha marcado em todas as disputas desde a traumática eliminação frente ao Guaraní-PAR, em 2015 - foram três duelos de intervalo.
