Fisioterapeuta pede calma com Renato Augusto, mas não descarta retorno do meia contra o Flamengo
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Por Maria Beatriz de Teves, Vitor Chicarolli e Rodrigo Vessoni
O meia Renato Augusto só estará em campo na primeira partida das quartas de final da Libertadores, contra o Flamengo, se estiver 100% recuperado da lesão na musculatura do solear (região da panturrilha). Pelo menos foi isso o que deixou claro o fisioterapeuta Bruno Mazziotti, nesta quarta-feira, após a vitória do Corinthians sobre o Coritiba, pelo Campeonato Brasileiro.
“Não descarto nada. Na verdade quem descarta são os resultados, a avaliação do dia a dia. Seria irresponsabilidade da minha parte tomar essa decisão, é uma decisão compartilhada. Esse modelo de decisão compartilhada, ele envolve o atleta, ele envolve o treinador, a comissão técnica inteira, para que no final das contas a gente tenha esse atleta na melhor condição”, falou Mazziotti, em entrevista na zona mista após o confronto.
Bruno Mazziotti reforçou os cuidados com a recuperação de Renato Augusto Augusto e alertou os riscos em caso de um retorno precoce. O jogador, vale destacar, está afastado dos gramados desde o dia 16 de junho, quando o Timão superou o Goiás por 1 a 0, na Neo Química Arena.
“Não existe um prazo (de retorno), porque assim, a gente vem trabalhando forte com o Renato para que ele tenha uma melhor condição. Eu conheço bem o atleta, ele está doido para estar em campo, fazendo aquilo que sabe fazer, mas são lesões que a gente tem que estar tomando um pouco de cuidado, porque eu posso perder o atleta pelo resto da temporada. Então é isso, a responsabilidade é minha, no sentindo de pautar e orientar o trabalho do atleta”, esclareceu.
“Seria frear um pouco essa ansiedade dele, talvez da própria comissão de contar com o atleta, mas eu sei exatamente os riscos que isso pode trazer e a ideia é trabalhar em cima das necessidades desse atleta, que vem apresentando de forma favorável à recuperação e a cada semana a gente vai traçando esse planejamento. Não significa que ele vai ficar quatro meses parado, pode acontecer, se você não gerir bem esse tipo de situação e a gente tá trabalhando em cima disso”, continuou.