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Duilio explica desistência de contratação de auxiliar e reforça luta do Corinthians pela democracia

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Por Matheus Scontre, Rodrigo Vessoni e Vitor Chicarolli

Duilio Monteiro Alves concedeu entrevista coletiva no CT Joaquim Grava

Duilio Monteiro Alves concedeu entrevista coletiva no CT Joaquim Grava

Rodrigo Coca / Agência Corinthians

Nesta quarta-feira, o Corinthians deu início a preparação para a temporada 2023. O elenco alvinegro se reapresentou no CT Joaquim Grava e o presidente Duilio Monteiro Alves concedeu entrevista coletiva para esclarecer alguns assuntos para a Fiel. Um dos pontos explicados pelo presidente corinthiano foi a situação envolvendo o auxiliar Rodrigo Santana.

No dia 5 de dezembro, o Timão utilizou as redes sociais para anunciar os auxiliares da comissão técnica de Fernando Lázaro. Ao lado de Thiago Larghi, Rodrigo Santana foi o profissional escolhido para a função. Após a notícia, uma foto de Rodrigo participando de um ato antidemocrático viralizou entre a torcida alvinegra.

Depois da pressão feita pela Fiel, o clube do Parque São Jorge agiu rápido e após um dia, anunciou a desistência pela contratação do profissional. Na entrevista coletiva desta quarta-feira, Duilio explicou a situação envolvendo Rodrigo Santana.

“O Corinthians é um clube democrático, é um clube que sempre lutou pela democracia, levantou essa bandeira, pela sua história, pela sua fundação, vai sempre continuar defendendo a democracia no nosso país, que pra mim foi a maior conquista que o Brasil já teve e não existe pensar um Brasil não democrático", disse Duilio Monteiro Alves.

"Então, o que eu queria separar bem é que a gente não está discutindo se fulano é preferência política, se é de direita, de centro ou de esquerda, isso é a democracia, isso que a gente defende. Então o Corinthians jamais vai ter ou não ter, contratar ou não contratar, um profissional por escolhas A, B ou C. O que a gente tem muito claro, nesse caso, o que estava sendo defendido pelo profissional era um golpe militar, o fim da democracia e isso a gente tem a escolha de contratar ou não, e a opção foi não contratar", finalizou o mandatário corinthiano.

O presidente alvinegro também deixou claro que Rodrigo tem o direito de defender as suas escolhas. Duilio também destacou que a tranquilidade da nova comissão técnica foi principal motivo para a decisão tomada pela diretoria.

"Não tem problema nenhum se ele defende isso e quer continuar defendendo, é um direito dele, é um direito que a democracia permite, porque se não existisse não poderia fazer manifestações. A gente aqui na direção executiva do clube, a gente tem a opção de contratar ou não, mas jamais por escolha política e sim por estar defendendo um golpe. Então, o Corinthians optou por não trazer esse profissional e também porque iria nos trazer um problema diário, pra comissão técnica que está começando, pro dia a dia do clube e pra tudo que um novo ano a gente não quer. Mas principalmente por isso, por defender a democracia, por ser um clube democrático e um clube que não abre mão disso nunca”, explicou o mandatário.

Logo após o desenrolar da situação, o processo de escolha de novos profissionais foi questionado pelos torcedores corinthianos. Duilio explicou o método de busca utilizado pelo clube e disse que as imagens de Rodrigo em atos antidemocráticos não foram vistas de forma antecipada.

Não tínhamos conhecimento da manifestação a favor de golpe. Nem quero ficar aqui falando do Rodrigo pois não o conheço direito. Sei que é um grande profissional e isso tudo foi levantado para assumir o cargo que assumiria. Preferências políticas não nos importam, isso é o legal da democracia, estar aberto e defender (a democracia). Nesse caso especificamente dessa manifestação no quartel, a favor de golpe, a gente não tinha conhecimento", disse Duilio.

"Quando a gente teve, foi quando passamos a vocês e ao nosso torcedor que não seria mais feita. Existe um compliance no clube que vem sendo implantado há dois anos, que não é simples, muitas áreas que ele atua, desde contratações, contratos, empresas, tudo, todos processos do clube a gente pretende que até o final da gestão já estejam todos integrados e passando pelo compliance. Isso é algo que é terceirizado, inclusive, um órgão separado. Mas sim, a gente tem que chegar nesse ponto de checar para evitar esse tipo de coisa de trazer um profissional e não poder concretizar. A gente tem que estar mais pronto pra isso, a intenção é essa e o trabalho para que isso ocorra tá sendo feito e com muito empenho de todos departamentos do clube”, finalizou o presidente.

Vale lembrar que Luciano Dias, ex-treinador do Taubaté, assumiu a posição deixada por Rodrigo Santana. Ao lado de Thiago Larghi, o novo auxiliar é um dos integrantes da comissão técnica de Fernando Lázaro.

Veja mais em: Duílio Monteiro Alves e Mercado da bola.

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