Corinthians e Júnior Moraes tentam solução amigável; Justiça marca audiência para tentar conciliação
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Por Rodrigo Vessoni
Apesar de Justiça do Trabalho ter concedido liminar para a rescisão de contrato antecipada, Júnior Moraes e Corinthians tentam encontrar consenso para uma solução amigável entre as partes.
A ideia da diretoria do Timão é conseguir um acordo que possa conseguir honrar seus compromissos com o jogador e, ao mesmo tempo, minimizar ao máximo o impacto no fluxo de caixa do clube.
Tentativa de uma solução nos bastidores à parte, a Justiça do Trabalho já marcou uma audiência de conciliação, rito processual obrigatório em demandas trabalhistas. A reportagem do Meu Timão apurou que as partes se encontrarão, remotamente, no dia 21 de junho.
Júnior Moraes acionou o Corinthians pedindo rescisão contratual e cobrando R$ 3,8 milhões. Esse montante se refere a 11 parcelas do direito de imagem atrasadas (R$ 260 mil mensais, cada), além de valores referentes a FGTS, férias e multas previstas na legislação trabalhistas. O salário total do jogador no Corinthians, incluindo a parte da CLT, era de R$ 651 mil mensais.
Na sequência, revoltado com a decisão do atleta de ir à Justiça em meio a conversas para uma rescisão amigável, o gerente de futebol Alessandro Nunes chamou o jogador de "covarde" e "mentiroso".
A Justiça, com isso, resolveu dar a liminar para uma rescisão antecipada do contrato. A mesma ainda não foi publicada pela CBF e as partes, como explicado acima, agora tentam encontrar uma solução amigável nos bastidores.
Júnior Moraes desembarcou no Parque São Jorge em março de 2022 após rescindir com o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, por causa da guerra que acontece no país. Pouco vestiu o manto alvinegro devido a diversos problemas físicos no decorrer de sua passagem.