Mandato de Duilio no Corinthians se encerra da mesma forma que começou: com a Sul-Americana
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Por Victor Godoy
O Corinthians volta a disputar a Copa Sul-Americana nesta terça-feira após dois anos da última participação, em 2021. Se dentro de campo o time sofreu diversas alterações, fora dele também passou por algumas alterações.
A participação foi curta. Conquistando a vaga para a fase de grupos, o Timão estreou na competição dia 22 de abril e disse adeus 26 de maio ainda na primeira etapa - ainda que já tivesse sido matematicamente eliminado antes. Na época, Duilio Monteiro Alves estava nos primeiros seis meses de mandato e sofria certa rejeição da torcida. Apesar do desempenho aquém, jogava a favor do dirigente o pagamento das dívidas e a diminuição de custos.
No decorrer de maio o presidente definiu toda sua diretoria para o triênio. Passados dois anos, o diretor de futebol Roberto de Andrade, o diretor de esportes aquáticos Silvio Romoaldo Junior e o diretor jurídico Herói Vicente deixaram o clube.
Depois da eliminação precoce, o Timão foi ao mercado e trouxe os jogadores mais famigerados, como Renato Augusto, Giuliano, Róger Guedes e companhia. Por outro lado, vinha sofrendo com diversos bloqueios judiciais devido a dívidas. As mais notórias foram como Sornoza e Jonathas.
Em relação à base, o presidente Duilio Monteiro Alves começou a investir forte após a eliminação precoce na Copa do Brasil Sub-20. Foi contratado o gerente Carlos Brazil e outros nove nomes com passagem pelas categorias de base do Vasco. Houve outra reformulação na categoria ao fim daquela temporada e maior parte desses profissionais deixaram o clube.
Agora, em 2023, o Timão volta a disputar a Sul-Americana também com problemas extra-campo e Duilio pressionado por causa disso. Em seus últimos meses como presidente do Corinthians, o cartola mantém o mesmo objetivo: melhorar a situação financeira do clube.