Morre Palhinha, ídolo do Corinthians e um dos heróis do título de 1977
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Por Meu Timão
Vanderlei Eustáquio de Oliveira, mais conhecido como Palhinha, morreu nesta segunda-feira em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. O ídolo do Corinthians veio a óbito aos 73 anos por causa de uma infecção.
Palhinha vestiu o manto alvinegro entre 1977 e 1980. Ele chegou ao Parque São Jorge com o status de craque após se destacar pelo Cruzeiro. O clube desembolsou 7 milhões de cruzeiros para contar com seu futebol, valor altíssimo para a época. O clube veio às redes lamentar o ocorrido.
"O Sport Club Corinthians Paulista recebeu com muito pesar a notícia do falecimento do ídolo do Timão, Palhinha. Autor do gol na primeira final do histórico título Paulista de 1977 e tendo vestido o manto em 148 jogos, o craque do Time do Povo também foi treinador da equipe em 1989. Desejamos nossos mais sinceros sentimentos aos amigos, fãs e familiares", postou o clube - confira abaixo.
No decorrer das quatro temporadas, conquistou os Paulistas de 1977 e 1979 e a Taça Governador do Estado em 1977. Foram 148 partidas representando o Corinthians, 43 gols marcados e 12 assistências.
Ele anotou gol na vitória por 1 a 0 sobre a Ponte Preta, no primeiro jogo da decisão de 1977, e nas duas vitórias sobre a mesma adversária, na decisão de 1979. Foi também o artilheiro corinthiano na primeira participação na Libertadores da América, com três gols marcados.
Craque e raçudo, fez um dos gols mais importantes da história do Corinthians de cara.
— Tomás Rosolino (@TomasRosolino) July 17, 2023
Um grande que se foi nesta segunda! Um salve ao Palhinha do Corinthians, do Cruzeiro e do Brasil! pic.twitter.com/h9fT0kbCQr
Em campo, Palhinha se destacava por sua agilidade e inteligência. Logo quando chegou não demorou muito para conquistar a torcida e aos poucos foi adquirindo o status de ídolo. Inclusive, formou dupla com Sócrates durante certo tempo.
Deixou o clube em 1980 para retornar a Minas Gerais, só que dessa vez para defender o Atlético. Se aposentou em 1985 e logo depois virou treinador. Comandou, inclusive, o Corinthians em 1989 durante quatro meses. Foram 24 jogos à frente da equipe, sendo 12 vitórias, três empates e nove derrotas.