Luxemburgo comenta formação titular do Corinthians e explica ausência de Wesley
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Por Matheus Scontre, Rodrigo Vessoni e Vitor Chicarolli
Na noite desta terça-feira, o Corinthians venceu o Estudiantes, da Argentina, por 1 a 0 e largou com vantagem na busca por uma vaga na semifinal da Sul-Americana. Após a partida, Luxemburgo comemorou o triunfo alvinegro e comentou escolha feita na equipe titular.
De início, o treinador do Timão lamentou a vitória pelo placar mínimo, dizendo que uma vantagem de gols daria um pouco mais de tranquilidade para a equipe. Na sequência, porém, Luxemburgo afirmou que, pelas circunstâncias do jogo, o placar levado para a Argentina foi bom.
“Dois gols é uma vantagem bem maior. Aí teria que ter dois gols para os pênaltis e fazer três para conquistar o resultado. Mas conseguimos uma vantagem para jogar lá. Eu tinha que buscar fazer o segundo gol e não deixar o time vulnerável para eles de repente fazer um gol. Tivemos uma, duas, três chances de fazer o segundo gol. O mesmo cara que deu o empate contra o Cruzeiro, hoje não deu e faz parte do futebol. Acho que a estratégia que não deu certo contra o São Paulo, hoje pra mim funcionou e conseguimos uma boa vantagem pra levar pra lá. Agora temos um jogo do Campeonato Brasileiro e depois vemos o que temos que fazer”, disse Vanderlei Luxemburgo em entrevista coletiva realizada após o embate.
Outra tema abordado pelo treinador durante a conversa com a imprensa, foi a escalação de Guilherme Biro entre os titulares e não utilização de Wesley, que vem entrando bem nos últimos jogos. Segundo o treinador, a escolha foi por conta da tática utilizada para encarar os argentinos.
"É opção de você olhar o adversário, onde tem que escalar, a razão da ausência do Wesley e é opção do técnico. A análise não fica pra mim, fica para vocês analisarem se eu fiz certo ou errado. Eles jogaram fora de casa sem a linha de cinco, pela segunda vez, tentaram jogar por dentro... então tem que analisar o que o adversário que ele tem, o que ele vai fazer. Se começa de uma maneira que começa vulnerável, a entrada deles por dentro é muito forte, pois os dois meias deles entram em cima dos dois atacantes. Eu respeito as perguntas, mas queria que fosse democrático. A pergunta ela procede e a resposta também procede. O Wesley não entrou por conta da opção em função das circunstâncias apresentadas para nós", disse o comandante.
Por fim, Luxemburgo também foi questionado sobre as mudanças realizadas já na reta final do confronto. Na ocasião, o treinador tirou Yuri Alberto e deixou Renato Augusto mais perto da área junto com Mosquito e Romero pelos lados. Segundo o técnico, a ideia era fazer o camisa 8 encontrar espaços para acionar os dois jogadores velozes. A decisão em manter o meia, inclusive, fez com que Renato voltasse a atuar dois jogos consecutivos completos após mais de um ano.
“Não se tornou referência. Se fosse uma novidade minha... ‘O Luxa tá maluco, é Santos Dumont que fica inventando?’ Não. Eu tenho dois caras de lado, botei o Mosquito e o Romero e quem apoiava o jogo deles? Os dois laterais. Onde fica vulnerável? Nas costas do lateral. Então qual era a ideia? Renato mastiga bem a bola, então era pra ele chegar um pouco mais na intermediária e achar a bola nas costas do lateral. Então a minha ideia era isso, com o Renato e dois jogadores velozes de lado, a bola poderia meter uma bola no lado de campo perigosa”, finalizou Luxemburgo.
Agora, o treinador e seus comandados viram a chave para o Campeonato Brasileiro. No próximo sábado, o Corinthians recebe o Goiás pela 21ª rodada da competição nacional. A bola rola na Neo Química Arena, às 21h.