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Proposta do Corinthians de quitação da dívida da Arena: diretor tira dúvidas e dá detalhes

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Por Victor Godoy e Rodrigo Vessoni

O Corinthians prepara um acordo com a Caixa para quitar a Neo Química Arena

Jhony Inácio/Meu Timão

O principal assunto que rodeia o Corinthians nos últimos dias tem sido a possibilidade do clube firmar um acordo com a Caixa e quitar a dívida com o banco pela Neo Química Arena. O Meu Timão entrevistou o diretor financeiro Wesley Melo, que tirou dúvidas sobre a negociação com o banco estatal.

Precatórios ou ações na bolsa?

Ao mesmo tempo que saiu a notícia desse acordo, reverberou uma entrevista do próprio Wesley contando a ideia de colocar cotas do estádio na bolsa de valores. O diretor contou que uma coisa não tem a ver com a outra e que o acordo que está sendo firmado com a Caixa contempla apenas um título "não exatamente de precatórios", mas com semelhanças. A ideia da bolsa de valores fica para depois.

Os precatórios são títulos públicos emitidos pelo Estado que qualquer um pode adquirir e costumam ser de longo prazo. A proposta do Corinthians à Caixa inclui a aquisição de um título semelhante a esse, ainda que não exatamente um precatório, pagando de maneira mais rápida de forma a conseguir um desconto, além de entregar os valores que a Neo Química paga pelos naming rights do estádio.

Na visão do diretor "todo mundo sai ganhando", pois a Caixa poderia reconhecer o valor do ponto de vista contábil, esse terceiro receberia um valor para e entrega dos precatórios e o Corinthians quitaria sua dívida.

"Esse contrato (naming rights) vale R$ 300-350 milhões. Agora trazido para o valor presente, esse contrato, mais esse título que comprei bem mais barato, mas que tem um valor mais alto, eu tô somando e falando para a Caixa: ‘É todo seu’", resumiu Wesley.

Quanto o Corinthians vai pagar?

"Não são 10%, mas é algo entre 10% e 50% (do valor do título)", explica Wesley. A dívida atual da Neo Química Arena é de R$ 611 milhões, sendo que quase metade desse montante será pago pelos naming rights. Ou seja, o Timão pagaria, com essa composição, mais cerca de R$ 400 milhões.

Os naming rights teriam de ser repassados diretamente da Hypera Pharma para a Caixa, que entraria como beneficiada no contrato estabelecido entre o clube e a empresa. A princípio, os pagamentos continuariam sendo anuais (R$ 15 milhões por ano), mas nada impede que as partes estabeleçam outro acordo entre si.

O valor que o Corinthians vai pagar de maneira mais imediata seria o destinado para a aquisição do título à empresa que vai ceder os precatórios. O diretor explica que o montante será parcelado em "cinco ou oito anos só com correção do IGP-M, sem juros". Para efeito de comparação, o clube tinha acordo para pagar a Caixa em quase 20 anos, até 2041, com juros mais pesados.

Quando começou o diálogo com a Caixa?

Wesley explica que os primeiros contatos entre Corinthians e Caixa começaram em setembro e intensificaram-se seis meses atrás. Foi algo trabalhado com o mínimo de pessoas possível, de modo a não vazar a informação.

E quando vai sair o acordo?

O diretor comentou com bastante otimismo que o acordo deve sair o quanto antes, colocando o prazo "em dias ou semanas". Caso demore um pouco mais, Wesley assegura que o acordo será divulgado antes do fim do mandato de Duilio.

Confira o trecho da entrevista

Veja mais em: Diretoria do Corinthians e Neo Química Arena.

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