Formar cidadãos e internacionalizar a marca: diretor detalha função do Chute Inicial no Corinthians
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Por Matheus Scontre
Formar cidadãos e internacionalizar a marca: Diretor detalha função do Chute Inicial no Corinthians
Pedro Paulo Diaz / Corinthians
O Chute Inicial Corinthians, escolas de futebol oficiais do clube, realiza um importante trabalho social há mais de 25 anos. O diretor Carlos Henrique Ros Salas, mais conhecido como Caique, falou aos torcedores como a rede exerce o seu papel.
As escolas licenciadas do Chute Inicial atendem alunos de quatro até 17 anos e têm a metodologia pedagógica como diferencial. Desta forma, a rede criada pelo Timão muitos objetivos além do que formar um atleta profissional.
O Corinthians tem a ideia de expandir sua marca em diversos continentes e, para isso, o Chute Inicial é uma de suas principais apostas. Além de uma escola já feita em Orlando, nos Estados Unidos, o clube conseguiu, recentemente, fechar uma parceria com uma agência japonesa, que já começa a render frutos.
"Nós fizemos algumas parcerias, mas o principal é que conseguimos levar a marca do Chute para alguns países, como se fosse um processo de internacionalização de marca, que é muito difícil. Então começamos a fazer esse processo com as unidades. Primeiro construímos uma em Orlando, apareceu a oportunidade do Japão, onde queremos não só uma, mas várias escolas. Inclusive agora, acho que semana que vem, vem um grupo de nove ou dez meninos do Japão pra fazer intercâmbio. Esse intercâmbio é sensacional, pois é uma escolinha, ou seja, que tem o dever de ensinar e formar, não o dever de transformar em atleta profissional", iniciou o dirigente alvinegro em entrevista exclusiva ao Meu Timão.
Mesmo não tendo a formação de atletas de alto rendimento como principal objetivo, o Chute Inicial pode ser a porta de entrada para grandes jogadores. Um exemplo utilizado por Caique foi o de Carlos Augusto, que saiu do Chute Inicial, passou pela base e profissional do Corinthians e atualmente defende a Inter de Milão, da Itália, e a Seleção Brasileira.
Outros atletas que iniciaram sua trajetória nas escolinhas do Timão foram: Fabrício Oya e Rafael Bilu, que se destacaram na base alvinegra.
“Se der certo, como o próprio Carlos Augusto, que saiu do Chute Inicial e poucas pessoas sabem. Ele veio pra Seleção do Chute e temos um trabalho que a Seleção do Chute é avaliada pela base e que um ou outro vai pra base. Mas a função principal do Chute, é formar cidadãos”, continuou o diretor de esportes terrestres do Corinthians.
Com o sucesso do Chute Inicial, o Timão começou a replicar a fórmula utilizada em outras modalidades. Caique disse que o clube, hoje, conta com o Chute Inicial Feminino, que foi iniciado em março, e com o Arremesso Inicial, que abre as portas para o basquete do Corinthians, que vem se profissionalizando cada vez mais.
Além disso, escolinhas de iniciação para handball e vôlei, modalidades que contam com planos futuro de profissionalização, já existem dentro do clube.
“Hoje temos o Chute Inicial Feminino e temos uma procura incrível. Nós também temos uma escolinha de handball, uma de basquete, que é o Arremesso, criamos também o vôlei, que é o Toque Inicial. Então temos o Hand Inicial, o Toque Inicial, o Arremesso Inicial e o Chute Inicial”, finalizou o dirigente alvinegro.
Além de proporcionar os primeiros passos dentro do esporte, o Chute Inicial traz experiências únicas para seus alunos. Os mais jovens, principalmente, costumam ir aos jogos do Corinthians na Neo Química Arena, realizam visitas ao CT Joaquim Grava e Parque São Jorge, entre outras coisas.
