Passando o facão no Parque São Jorge
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Por Meu Timão
A passagem de Andrés Sanchez pelo Corinthians ficará marcada pela construção do estádio, pela contratação de Ronaldo e pelo surgimento de um CT moderno. Prestes a se despedir da presidência alvinegra após quatro anos, Andrés também causou uma revolução no quadro de funcionários do Parque São Jorge.
Foram 228 demissões, a maioria delas ignorada pelos noticiários. Detalhe importante: 67 dos funcionários cortados eram conselheiros ou tinham grau de parentesco com gente do Conselho Deliberativo do Corinthians. O enxugamento foi feito para diminuir os gastos do social.
“Para mudar, tem de sangrar. É duro, um martírio. Briguei com bastante gente, mas fiz isso para economizar dinheiro do clube”, diz Andrés, garantindo ter colecionado mais inimigos do que amigos. “Algumas amizades de muitos anos acabaram porque tive de tomar decisões desagradáveis.”
Carteirinha da discórdia
Além de promover uma série de demissões, Andrés Sanchez restringiu a emissão de carteirinhas para diretores e conselheiros — elas permitem o acesso de graça a jogos do clube. “Foram 160 carteirinhas em quatro anos”, diz o cartola. Em outros tempos, o Corinthians chegou a distribuir mais de 200 por ano.
Sem futuro
O Timão conta os dias para o fim do contrato de Franzinho, meia emprestado ao Americana. A alegação é de que o garoto tem bem menos futebol do que pensa seu pai, Fran Papaiordanou, opositor alvinegro e integrante da Federação Paulista. Ele fica até o fim de 2012.
Culpa de quem?
Andrés Sanchez e Arnaldo Tirone trocaram provocações durante o ciclo de palestras realizado ontem numa escola de gestão do esporte. O corintiano reclamou de que o palmeirense inflacionou o mercado dos técnicos ao bancar R$ 700 mil de salário a Felipão. “A gente paga muito para jogador. Treinador, então, nem se fala. Tem uns clubes aí que pelo amor de Deus...”, disse Andrés, olhando para Tirone.
Fonte: Rede Bom Dia