André Pinheiro
Legal que você lembra de 2007, mas esquece que ele jogou 2008 inteiro na serie b com um time certinho e não jogou nada. Foi pra Portugal num time da segunda divisão sem pressão alguma e não jogou nada, voltou foi para o bahia e não jogou nada, foi para o ceara e idem, agora tá em sc e continua sem jogar nada. Daqui a pouco o cara faz 30 anos e vai estar com essa muleta de que queimaram ele.
O Tite queimou o Marquinhos e o cara botou o castan no banco na roma e depois foi uma das maiores vendas na história de um zagueiro.
é obvio que a entrada tem que ser gradativa, mas ou o cara tem bola ou não tem. E o lulinha não tem, a história provou isso.
em Mercado da bola > No mínimo! 2 atacantes e 1 zagueiro. Certo?
Em citação ao post:
O Lulinha não era bom, só o principal jogador de todas as divisões de base do Corinthians e da Seleção até o sub-17. Mas devia ser bem ruim, né?
O que matou ele foi o momento em que ele foi colocado, com o time brigando pra não cair, sem nenhuma referência, e toda expectativa criada em cima dele, a responsabilidade de resolver e salvar. O Carpegiani queimou, sim, fez ele sentir o peso dessa responsabilidade, e minou a confiança dele.
2 anos de ostracismo, falta de confiança e que acabaram com a evolução técnica que ele deveria apresentar nessa fase (2007 e 2008). Depois, foi emprestado pra um time pequeno de Portugal, onde ele não pode se desenvolver também. Um jogador que fica 3 anos sem desenvolvimento dá no que a gente vê hoje, fraco, com atributos técnicos falhos.
A maturação tem que ser gradual e completa, esperar ele desenvolver consciência técnica e tática, espírito coletivo, forma física. Ninguém assume protagonismo e responsabilidade total de um time sem isso, como foi o caso do Neymar, por exemplo, que passou dois anos sendo um coadjuvante de luxo, até ter maturidade pra resolver partidas.
Outro exemplo disso que eu falei é o Anderson, ex-Grêmio, que foi um protagonista da Série B, mas não desenvolveu o espírito tático e coletivo. Hoje, numa liga mais competitiva, como a inglesa, fracassa por não ter essa maturidade criada quando estava em desenvolvimento.