Gustavo Bortolazzo
A TV Corinthians publicou uma entrevista que apresenta o novo técnico do Corinthians. Resolvi trazer aqui esses lugares que fizeram parte da infância do nosso comandante. Tentar entender alguns caminhos que percorreu.
O professor Vítor Pereira revela que veio do norte de Portugal, uma região litorânea e onde se joga uma futebol com raça, um DNA de fato muito parecido com as origens do corinthiano. Cresceu sendo moleque do bairro, jogando bola na rua, competindo, certamente brigando pela bola.
Um infância humilde, um bairro de pescadores, um bairro de casas simples e térreas, com ruas tranquilas e ao lado de um campo de futebol.
Ele conciliou o futebol com os estudos e mesmo se tornando jogador assalariado logo cedo. Cria do “terrão”, ou melhor “areião”. Começou como lateral, depois volante. Acabou jogando em todas as posições, menos goleiro, conforme relata na entrevista.
Ele seguiu estudando e enfrentando uma rotina entre a freguesia de Espinho e lugares vizinhos, como Poro, onde fez faculdade, e Freguesia de Avança onde mais tarde jogou.
Assim como em Itaquera e todo paulistano, o trem foi o lugar do seu cotidiano, entre trabalho, treino e até ao servir o exército (Tropa).
Na entrevista, ele conta que passou grande parte da infância ao sul do estádio Comendador Manuel de Oliveira Violas. Uma grande semelhança, ali habitava o primeiro time de infância do Vítor Pereira, o Sporting Clube de Espinho, o time alvinegro assim como nosso Corinthians.
Olha só o uniforme do time.
Estádio com medidas de: 103m x 66m e capacidade para 7.500 espetadores, com uma bancada coberta, sem iluminação artificial e com piso relvado. Em 2018 foi realizado o último jogo, 5-1 para os Espinhos, no mesmo ano as arquibancadas, assim como o campinho de areia, ambos foram demolidos.
Algumas semelhanças que podem fazer o Vítor Pereira se sentir cada vez mais identificado com o Corinthians e nossa torcida.
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