Anisio Molim
Um time que entra em campo com Gil, Bambú, Mantuan, um atacante que ninguém sabe em que time jogou, Roney, (mantendo o mosquito pela esquerda, onde ele não sabe jogar, se enrola todo), ou seja cinco jogadores que nesse momento não tem a menor condição de vestir a camisa do Corinthians, se bem que essa camisa já foi muito, mas, muito valorizada, e mesmo não tendo estrelas no time.
Na minha opinião esse português virou prof.Pardal.
Numa Libertadores, o time tem que ser único, substitui quando alguém está fora de combate, e não ficar fazendo experiências em todas as partidas.
Esse cara nunca aqui no Corinthians, jogou com o mesmo time dois jogos seguidos. Está fadado ao fracasso, com toda a certeza.
em Bate-Papo da Torcida > O meu respeito pelo Vítor Pereira voltou!
Em resposta ao tópico:
Depois daquela última entrevista após o clássico, eu que já estava muito chateado com a postura do time em campo e com o sistema de jogo que às vezes parece reativo demais, perdi muito do meu respeito pelo trabalho do Vítor Pereira.
Teve a declaração infeliz sobre o Liverpool e a postura lamentável em relação ao Roger Guedes, que por mais que o Vitor tivesse razão em cobrar o jogador, expor publicamente que ele não se dedica, que não corre por mais verdade que seja é uma postura que um treinador e bom gestor não pode ter. De certa maneira acaba piorando a relação entre ele e o jogador e ainda joga a torcida contra o jogador.
Mas na entrevista recente (27/05) ele não só consertou todos os erros da entrevista anterior, como também mostrou que vê o time como nós estamos vendo, não está se iludindo com os resultados.
Vítor pediu desculpas pela frase sobre o Liverpool, disse que foi infeliz na declaração e que acabou se expressando mal. Reconhecer o erro e pedir desculpas é algo que alguém com caráter sempre faz.
Sobre o Róger Guedes ele foi incisivo, voltou a expor a postura do jogador, mas ponderou que já viu melhora e que cobra o mesmo de todos e que aqueles que se dedicam de verdade sempre vão ganhar chances com ele (talvez isso explique a escalação do Roni, pena que escolheu o jogo errado pra isso).
Mas a parte que mais me chamou atenção na entrevista, é o quão consciente ele está da situação do time, dentro e fora do campo. Ele falou (mais uma vez) sobre ser obrigado a fazer o rodízio e sobre o estado físico dos jogadores, mas principalmente sobre os erros dele no esquema tático. A saída do 4-3-3 para o 4-2-3-1 acabou minando o futebol de alguns veteranos, principalmente o do Renato Augusto, e ele já avisou que voltará ao 4-3-3. Isso mostrou que ele não é burro para ficar insistindo nos erros e 'matar' o futebol do Renato Augusto para ter mais solidez defensiva ficou claro que não vale a pena.
Ele também confessou que os resultados estão sendo muito melhores que o desempenho e que o time precisa jogar mais.
Gostei da postura dele hoje, como sempre sincera, mas dessa vez pensando antes de falar, e parece estar entendendo melhor o tamanho do Corinthians.
Sobre voltar ao 4-3-3, muito provavelmente ele vai ter que sacrificar um volante e por mais que eu seja negativado eu vou falar:
Hoje o Du Queiroz é mais importante para o time do que o Maycon.
Maycon é acima da média, mas não joga bem desde aquele 2 a 0 contra o Boca Júniors na Neo Química Arena, se tiver que sacrificar um volante eu, hoje, tiraria ele.
Teremos tempo pra ajeitar a casa antes das oitavas da Libertadores, vou continuar acreditando no trabalho, espero que o elenco também tenha uma postura muito mais aguerrida e com raça nas decisões que se aproximam, porque essa sequência de maus resultados em jogos importantes já está ficando vergonhosa.
