Meu Timão

Eu vivi 2007, acreditei até o último lance, um chute ridículo do zagueiro Zelão, quase do meio de campo. Não deu. Eu vivi 2008, quando perdemos de 3 do Goiás, e o presidente do Goiás disse que viria chupar uva roxa aqui em SP. O final, todos sabem.
Eu vi o espírito Corinthiano, como disse o VP, baixar no Júlio César naquele jogo no Rio de Janeiro, e o nosso mão de alface permaneceu no jogo mesmo com o dedo arrebentado, ainda fazendo uma grande defesa no final do jogo. Eu vivi 2012, seríamos emelecados, não passaríamos pelo Vasco, iríamos ser goleados pelo Prantos, o Boca? Coitado de nós. Contra o Chelsea, não teríamos chances. Meu finado avô, com quem eu comemorei em lágrimas a conquista da Libertadores, me ensinou que ser Corinthians é acreditar até o final, até o último momento. Foi assim com o Paulinho, em 2012, com o Fábio Baiano fazendo aquele golaço no Pacaembu, com a perna quebrada. Eu não sei com que time iremos á Argentina, mas eu vou acreditar até o final. Porque o Corinthians é isso, é superação, é raça.