Por muitos anos venho acompanhando nossa base, sempre temos pelo menos de 2 a 3 destaques nas Copa São Paulo, porque será esses destaques não continuam no profissional, seria falta de oportunidade? Talvez sim! Mas por que as oportunidades não vem? Comecei a analisar...

Talvez seja um despreparo mental, temos por exemplo Patrick de Paula e Gabriel Meninos dos Sem Mundial, subiram e vislumbraram, automaticamente caíram o rendimento. Imagino, o quanto a molecada sonha com a oportunidade de subir ao profissional, mas percebo que quando sobem, isso também acaba subindo para a cabeça e com isso acabam treinando com menos intensidade, vontade, etc. Porque afinal 'Já subiram'. Por isso também, muito começam a estourar mais tarde, porque 'caíram na real' e viram que precisam se dedicar mais. Acredito eu, que os técnicos percebem essa 'preguiça' e como dizem no futebol 'perna' e acabam não colocando para jogar, mas também as vezes por preferência mesmo, por estilo de jogo etc.

Lembro de quando o centroavante Carlinhos, tinha se destacado MUITO na base, porém, vi alguns setoristas comentarem que quando subiu, parece que parou de se dedicar nos treinos, etc. Mas também, vejo pelo físico da molecada que parece não serem acompanhados na base, para chegarem já prontos ao profissional, GP quando subiu em 2020, já e machucou nos treinos, devido intensidade maior e pouco preparo

Temos dois exemplos no profissional, porque Yuri Alberto e Roger Guedes, acabam se tornando diferenciados? Qualidade? SIM, COM CERTEZA! Porém, eles têm total comprometimento fora de campo também, entenderam que para bons resultados, precisam desse comprometimento. Vejo sempre os stories do Guedes e Yuri, sempre estão treinando, estão sendo acompanhados por profissionais capacitados e isso, faz uma diferença enorme. Pelo nível de competividade, acredito que quem tem esse comprometimento fora de campo também, acabam sendo a diferença no processo.

É uma opinião, o que acham?