Craque Transmissões
De 2007 a 2025, prometeram glórias, mas entregaram dívidas, escândalos e mentiras. A maior torcida do país chora, enquanto dirigentes se escondem atrás do escudo que juraram defender.
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Por 18 anos, o Sport Club Corinthians Paulista foi sendo sufocado, lentamente, por aqueles que deveriam protegê-lo. Dirigentes que usaram o nome do clube para fazer política, enriquecer, esconder contratos e envergonhar a maior torcida do país. Hoje, o Corinthians respira por aparelhos. E o pior: a maioria dos torcedores ainda não sabe o tamanho da traição.
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De sonho a dívida: o rombo que engoliu o Timão
O grito do 'bando de loucos' ecoou com orgulho na inauguração da Arena Corinthians, em 2014. Era para ser o símbolo de uma nova era. Mas virou armadilha.
A Arena, financiada com dinheiro público, foi construída com um contrato considerado irregular pela Justiça Federal, que determinou a devolução de R$ 400 milhões à Caixa Econômica Federal. Uma das maiores vergonhas administrativas já vistas no esporte.
O clube mergulhou em dívidas. E em 2024, veio a bomba: o Corinthians devia R$ 2,3 bilhões. É o maior endividamento do futebol brasileiro. Para a Fiel, isso significa mais anos de sofrimento, falta de reforços, salários atrasados e humilhações dentro de campo.
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Silêncio, acordos e propinas: a sujeira escancarada
Em 2016, a Lava Jato revelou um dos capítulos mais tristes da história corintiana: a Odebrecht, construtora da Arena, teria pago propina a dirigentes do clube. Segundo documentos, foram R$ 500 mil em caixa dois e até R$ 1 milhão entregues na casa de André negão, vice-presidente à época.
Andrés Sanchez, ex-presidente e símbolo da chapa Renovação e Transparência, também foi citado — mas nunca punido.
Não houve coletiva, nem retratação. Apenas silêncio.
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Augusto Melo: a esperança que virou decepção
Em 2023, a torcida acreditou. Augusto Melo foi eleito presidente com discurso de renovação e enfrentamento aos antigos caciques. Mas em menos de um ano, acumulou:
Contas reprovadas pelo Conselho Deliberativo
Rombo de R$ 181 milhões em um único exercício
Dois pedidos de impeachment em andamento
Denúncias de contratos obscuros com patrocinadores como a VaideBet
Crises internas, exonerações e rachas políticos
Hoje, o homem que prometeu acabar com a velha política é acusado de repeti-la — com novos nomes, mas os mesmos métodos.
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Enquanto isso, a torcida sofre calada
O torcedor corintiano é apaixonado. Ele vai ao estádio, mesmo sem dinheiro. Compra camisa, canta, sofre. Mas hoje, ele assiste seu clube sendo desmontado por vaidades, interesses e corrupção.
Enquanto dirigentes brigam por poder, o Corinthians se apequena. O clube que revelou Sócrates, Rivelino e Marcelinho virou um campo de guerra política.
E quem paga o preço? O povo. O verdadeiro dono desse time.
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Chega de silêncio. Chega de escândalos. Chega de máfia.
O Corinthians não é empresa, balcão de negócios, palanque eleitoral.
O Corinthians é amor, suor, lágrima, raiz.
É favela, periferia, trabalhador, criança com a camisa rasgada e o escudo no peito.
É hora de acordar.
É hora de gritar.
É hora de exigir justiça, transparência e dignidade.
Porque se o Corinthians é do povo, o povo precisa retomá-lo. Antes que seja tarde demais.
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em Bate-Papo da Torcida > O Corinthians está morrendo: um clube gigante afundado por décadas...