Beto Silva
Seu texto está excelente. Só precisa cuidar do corretor ortográfico que trocou várias palavras. Está melhor que os textos de alguns colunistas fixos do site.
em Mercado da bola > Pelo lado do parceiro (NR)
Em resposta ao tópico:
Uma análise pelo lado do parceiro que o time tenta fechar para o NR.
Nunca acreditei que fosse interesse de cia aérea tipo Emirates e tal. No Brasil o segmento é sucateado, margens baixas e muito prejuízo. No caso da Emirates então, dois ou três vôos semanais, jamais justificaria um investimento deste. Eles despejam dinheiro no futebol europeu como atrativo para chamar o público pra fazer turismo nos emirados. Aqui? Não tem potencial pra fomentar turismo, nosso dinheiro cada vez mais desvalorizado e Dubai hoje é muito mais atrativo empresarial que turístico para nós brasileiros. Por isso sempre descartei essa empresa.
Bebidas? Proibido.
Varejo? Não é o caminho, empresas multimarcas como a Unilever e a própria Klar não usam esse tipo de estratégia devido a serem multimarcas.
Farmacêutica? Não precisam
Sobram telecomunicações e bancos. Possa ambos são atrativos, porém em telecom só Vivo e Claro em condições e até poderia dar um bom projeto.
Porque Bradesco ou qualquer outro banco?
1. 20 milhões ano é custo marginal possa quem lucra bilhões.
2. Mais 100 milhões pela camisa por dois anos (como foi dito) estratégia casada.
3. Fiel torcedor? Aqui está o diferencial pra mim, explico:
130 mil torcedores que seriam tombados para um programa de cartão de crédito. Os pagamentos de ingressos seriam feitos no próprio cartão. Com uma taxa de conveniência de 3 reais por ingresso com 30 mil ingressos por jogo, são 90 mil reais por jogo, com 30 jogos por ano, 2,7 milhões.
Metade da arrecadação do programa continuaria com o banco, são mais 12 milhões por ano.
Mas a sacada presa mim está na conversão para o cartão de crédito. Se o Bradesco ou qualquer outro desses 130 mil cartões derem crédito a 80 mil, um crédito estimado de mil reais numa hipótese. Se cada um desses cartões consumirem os 1000 todo mês são 80 milhões circulando. O banco fica em média com 2% dessa fatia, ou seja mais 1,6 milhões mês, ou seja, 20 milhões ano.
Além disso como crédito no Brasil é caro demais, tem empréstimo, financiamento, rotativo, conta corrente, enfim, no Brasil ninguém rentabiliza melhor um ser humano do que um banco.
Não tenho informação, não tenho especulação e nem acredito, é só uma análise pelo lado do possível parceiro, que pra ser um banco acho viável como negócio para o banco.