Meu Timão

Apesar de preferir Corinthians, pai de Clayton revela tendência de acerto com o Galo

Frederico Ribeiro - Hoje em Dia

Figueirense/Site Oficial

Alfredo Gonçalves da Silva, o Biro, projeta no filho a fama que ele não alcançou nos tempos de jogador. Para tanto, está prestes a ver Clayton dar um grande passo na carreira, ao deixar o Figueirense. Resta, entretanto, a escolha de outro alvinegro: Corinthians ou Atlético.

Biro, se tivesse que escolher, iria para São Paulo. Mas admite que tanto o atacante de 20 anos quanto o empresário dele, Jorge Machado, colocam o Galo como primeira opção.

'Eu falei da preferência ao Corinthians, mas fui mal interpretado. Eu quis dizer que, hoje, chegar ao Corinthians é menos complicado, porque o Atlético já tem um time formado. Mas um grande jogador, como é o meu filho, joga em qualquer lugar. O Jorge (Machado) e o Clayton preferem o Atlético, que tem a melhor proposta', disse Biro ao Hoje em Dia.

Mas o que falta, então, para 'Claytinho' chegar a Belo Horizonte? Apenas um acordo formal entre o clube mineiro e o Figueirense. As diretorias farão uma reunião exclusivamente para tratar do assunto.

Segundo Biro, o presidente atleticano Daniel Nepomuceno, dará as caras em Santa Catarina nos próximos dias para tentar bater o martelo. A intenção do Galo é pagar 3,6 milhões de euros (R$ 16,5 milhões) por 50% dos direitos federativos de Clayton.

'Ele (presidente) deve vir para Florianópolis, sim, encontrar com o pessoal. Devemos bater o martelo na segunda-feira (22)', completou o pai do atleta.

Para facilitar o negócio, o Galo está disposto a colocar jogadores por empréstimo na jogada. O Figueira necessita de um armador, pois Carlos Alberto está lesionado, e o nome de Dodô pode entrar nas tratativas.

Outro nome que pode pintar é do atacante Carlos. Afinal, além de ser da mesma posição de Clayton, também é agenciado por Jorge Machado. O atacante se recupera de uma cirurgia no tornozelo e deve demorar mais dois meses para voltar aos treinos.

Clayton poderia já estar na Europa. Entretanto, durante as férias de dezembro, enquanto curtia o clima das praias nordestinas, deixou passar uma proposta do Wolfsburg, de 7 milhões de euros por 100% dos direitos econômicos, segundo Biro.

Como o negócio esfriou com o vazamento da notícia, o clube alemão optou por outro atacante: o belo-horizontino Bruno Henrique, que estava no Goiás e começou nas categoria de base do Cruzeiro.