Rafael Rollo
Meados de Outubro de 2001, em um domingo de Sol, 16hs, um garoto baixinho, magrelo (e cabeçudo rs) unia pela primeira vez sua voz às de milhares de outros torcedores empurrando seu time de coração. Desta vez alí, na beirada do campo, tendo a chance de ver de perto o que antes só conhecia das transmissões de TV.
Ainda é possível se lembrar das tantas novas sensações proporcionadas pela experiência. A ansiedade grande em chegar logo, a empolgação em ouvir pela primeira vez os cantos da mais apaixonada torcida ainda a caminho do estádio, a felicidade em entrar pelo acesso à arquibancada e ver o campo se impor às vistas de quem com brilho nos olhos, dizia: 'Nossa pai, como é gigante isso aqui'.
Pois é, o cenário mudou, o garoto baixinho ganhou alguns centímetros de altura e barba, o pai dele cabelos brancos. Mas foi só isso. Inverter os papéis e poder apresentar uma nova casa a um velho Corinthiano, trouxe todas aquelas boas sensações de volta.
O dia não importa, o adversário não importa, o resultado muito menos. O que nos faz vir até aqui é essa emoção, essa que talvez a lágrima que escorre pelo rosto ao entoar o hino seja o mais próximo que chegamos de explicar.
Sem dúvida ontem foi dia de retribuir uma das maiores alegrias que tive na vida. Mais um dia inesquecível pra mim e para o meu velho, o cara que fez despertar em mim a paixão pelo Corinthians desde o berço. VAI CORINTHIANS
Boa pascoa amigos!