Arnaldo Costa
Bruno Henrique ser vendido foi uma das poucas coisas boas do ano... Tnt que agora tá lah escondido na italia
em Bate-Papo da Torcida > A venda que acabou com o ano do Corinthians
Em resposta ao tópico:
Desde 2009, o Corinthians sempre contou com um primeiro volante capaz de dar sustentação a zaga e apoio ao meio campistas e laterais.
Acredito que nos esquemas utilizados por Mano Menezes e Tite, este jogador tenha sido a peça fundamental para o funcionamento da engrenagem.
Em 2009, Christian fazia a função. Do final de 2009 até 2015, Ralf foi o dono da posição, com algumas alternações de titularidade com o Bruno Henrique.
Notem que diversos zagueiros foram consagrados neste período, e que a maioria deles não tiveram o mesmo sucesso após sair do Corinthians. William, Chicão, Paulo André, Anderson Martins, Leandro Cástan, Gil e Felipe. Parecia que o Corinthians tinha encontrado a fórmula mágica de substituição de peças da zaga.
Após a venda (doação) do Bruno Henrique, o Corinthians deixou de brigar pelas primeiras posições e passou a ter aproveitamento de luta contra o rebaixamento. Os zagueiros passaram a ser questionados, e deixaram de passar segurança. A defesa, que nos últimos 8 anos era a mais sólida do país, passou a ser muito vazada.
A diretoria precisa urgentemente encontrar um primeiro volante que saiba exercer a função de 1 no 4-1-4-1 que o Carille deve adotar. Se não fizer isto, não vai adiantar contratar zagueiros consagrados ou técnicos de renome. Acho ainda que neste momento deveriam contratar somente um jogador para está posição para poder ajustar o esquema tático e após isto fazer uma análise do rendimento dos demais jogadores em um time que esteja com uma proteção a zaga e sustentação ao meio de campo e laterais corretas. Daria para fazer isto até o final do Paulista. E, após o Paulista, pensar em meias, zagueiros e segundo volantes baseando-se no desempenho dos jogadores atuais em uma estrutura tática encaixada.
Vale lembrar que o Ralf não queria sair do Corinthians, e que o presidente considerou liberá-lo para a China uma espécie de premiação pelos serviços prestados e, depois de 6 meses vendeu o Bruno Henrique por um preço mínimo. Amadorismo total.