Anisio Molim
Me recordo de um comentário lá dentro do parque, não afirmo que foi do bandido andrez (o Rosenberg era a favor de ficar com o Pacaembu), de que o dinheiro que gastariam para adequações e reformas seriam em torno de 120 milhões (bem diferente do que se deve hoje no estádio de mármore que atualmente as coisas batem em 1 bilhão e 200 milhões de reais). Daí é claro os fanáticos dirão que a arena é nova e o Pacaembu estava caindo aos pedaços. Isso é opinião para quem não tem opinião.
- Sou capaz de dizer que o Pacaembu que foi inaugurado em 1940,74 anos depois veja você, vai durar mais do que esse estádio se continuar em pé ainda -.
Trocaram um investimento de 120 milhões de reais, por uma ocasião perfeita para avançar aos cofres públicos. 400 milhões BNDES, 420 milhões de reais em certificados oferecido pela Prefeitura para desenvolvimento da região, com suspensão de impostos municipais aos adquiridores desses certificados por tempo acordado em contrato.
Ou seja, somente de dinheiro público na época já era de 820 milhões, depois, mais aportes de recursos das Instituições privadas financeiras para darem sequência as obras, e mais juros que se pagam a esses recursos, a coisa foi para as nuvens. Hoje dizem que a soma disso tudo, bate na casa dos 1 bilhão e 200 milhões de reais.
- O bandido andrez diz que é 985 milhões, ele só se esquece de dizer que o Corinthians não paga uma prestação do financiamento dos 400 milhões a quase um ano. Só paga o serviço da prestação -.
Uma troca muito bem planejada (pelos bandidos) de 120 milhões para uma obra faraônica e desnecessária em seu modo, e é assim que eu vejo, de 1 bilhão e 200 milhões de reais.
Pacaembu 120.000.000,00 - muito factível
Itaquera 1.200.000.000,00 - impagável, de acordo com a receita do clube hoje.
Coisa de 1000% de diferença. Nada mais que isso.
O Pacaembu tinha aquela coisa dos moradores que tentavam impedir, mas isso, poderia se dar um jeito, pois eram mais de 74 anos que o Pacaembu pulsava naquele lugar e nem por isso os imóveis deixaram de se desvalorizar, muito pelo contrário, o Pacaembu sempre foi uma referência nobre em local de moradia.
E os moradores não reclamavam do barulho que gerava em jogos, mas sim, da falta de segurança da região.
Bastava o poder público fazer o seu devido e obrigatório papel da segurança, que o assunto estaria resolvido.
Além é claro, tratava-se do time das populações desfavorecidas, pois, fosse o São Paulo ou o Palmeiras, os caros entregavam na hora e ainda financiavam a perder de vista, com juros de pai para filho, todo o investimento que se faria no Estádio.
É isso que eu penso.
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