Anisio Molim
Eu toco, ou melhor eu toquei o Violão e seus variantes, Guitarra, Baixo...
Não toco mais, e quando pego, preciso também das 'partis' ou, ao menos as cifras, porque à minha cabeça já não memoriza mais as harmonias.
Por exemplo, seu eu for tocar Gabriela de Tom Jobim; São mais de 400 acordes que ele imprime na música, e os repete muitos deles 2/3 vezes, como isso é possível estar na cabeça? Só com as partis mesmo.
Hoje por exemplo tenho dificuldade de leitura na Parti, tenho que treinar bastante para tocar a música. Além do mais, eu não consigo mais fazer acordes com grande abertura da mão esquerda. Fiquei sem velocidade de digitação, por questões de enferrujamento nas articulações, e o desgaste natural do tempo. Os dedilhados harmônicos, já não saem como saiam, com a velocidade necessária, e isso tem uma influência muito grande no tocar a música, pois, fala diretamente com a técnica.
O violão é um dos instrumento de harmonia mais difícil de se tocar. Se faz muita ginástica nas mãos.
O Turíbio Santos disse uma vez que; se o violonista ganhasse pelo esforço que faz com a mãos, seriam os músicos mais bem pagos do mundo. Eu assino.
Vou pegar no Youtube esse filme.
E sobre o Corinthians ontem. De minha parte, eu quase quebrei minha televisão vendo Romero, jô, Rodriguinho, Jadson, Maycon e Camacho, jogando. Não que os outros foram sensacionais, óbvio.
Ainda bem que o juizão não anulou o gol de braço do jô. E tem também o pênalti incontestável, até mesmo pela mídia anti, que acaba nos aliviando de maiores críticas. O que você achou?
em Bate-Papo da Torcida > O que me deixou mais puto no jogo de ontem
Em citação ao post:
Sim, São Paulo no passado era menos 'burocrática' do que agora. Aliás, o mundo era menos burocrático. Era muito comum você se deparar na rua com artistas, jogadores de futebol. Os caras eram mais simples, a vida era um pouco mais simples. Antonio Marcos mesmo, parecia ser um sujeito até simplório (ele era da Zona Leste/São Miguel Paulista). Não só ele como o Peninha também.
Me recordo, quando criança, aliás, bem criança (idos dos anos 70) que eu gostava de assistir um certo Terry Winter, cantor brasileiro, mas que seguia aquela moda de adotar nome estrangeiro. Não sei...comecei a gostar do cara, eu tinha uns 04/05 anos. Meu pai me levou para conhecê-lo, pois o escritório dele ficava perto da minha casa, e foi legal pra caramba. Me lembro bem da ocasião, embora muito pequeno. Esse cantor já faleceu, você deve lembrar-se dele. Meu pai hoje me diz, que não sabe qual foi a graça que eu vi nele kkkkkk. Não tinha nem 05 anos. Ceio que eu curtia a voz dele. Não tenho bem certeza.
Muito legais suas experiências! Você toca quais instrumentos? Minha esposa toca piano, mas somente com partitura. Sem partitura ela não toca nada. Eu, como lhe falei certa vez, comecei a aprender violão, mas não segui muito adiante. Atualmente, eu às vezes rabisco alguma coisa e tento reproduzir algumas notas no piano pra dar alguma vida àquilo que rabisquei.
Até era pra ter lhe falado isso, mas eu ouvi esse CD do Di Melo, gravado em 2016. Ele me lembra um pouco o Lenine.
Pra terminar (por hora), aquele filme lá com a Márcia, Francisco Di Franco, não é ruim, não. A temática é interessante, é um drama. Trilha sonora de Dick Danello e Carbonos.