Leandro Gama
Eu sempre pedi para que tivéssemos mais paciência com o trabalho do Carille. Ninguém ganha um paulista e um Brasileiro no mesmo ano por sorte, ou por causa de um jogador (Jô). Fico feliz pela vitória, mais ainda por saber que agora ele terá mais tranquilidade para continuar seu excelente trabalho, sem ninguém enchendo o saco.
em Análise dos jogos > Analisando mais friamente o jogo
Em resposta ao tópico:
Ganhamos um clássico com mais posse de bola, incríveis 463 passes precisos de 514 (90% de precisão). Renê Jr contribuiu muito com esse número, acertando 88,9% (40 passes precisos) e o Gabriel acertando 79 passes no jogo (96,3% de acerto). Dois caras que foram pressionados todas as vezes que estavam com a bola e sempre achavam o companheiro melhor posicionado.
Maycon deu a consistência defensiva que o time precisava pela esquerda, nem Willian nem Dudu arrumaram nada por ali, muito menos o Marcos Rocha.
Rodriguinho crescendo em jogo grande, é uma coisa que não pode ser deixada de lado. Sempre chama a responsabilidade e hoje jogou como um camisa 10 mais avançado no time, entrando na área sempre.
Fagner fez o que sempre faz, ataca e defende com muita consistência. Ninguém se criou por ali.
Por fim, mas não menos importante, o Carille ganhou esse jogo na escalação. Jogou em um 4-2-4 (como se fosse um 4-1-4-1, porém com um volante ao invés de isolar um atacante sem necessidade), surpreendendo todos, com a última linha marcando individual os zagueiros e laterais que fazem a saída de bola do Palmeiras. Felipe Melo não conseguiu se virar sozinho na criação, e o Lucas Lima foi anulado pelo Gabriel e Renê.
Ele é diferente, muito mais agressivo e inventivo que Mano e Tite, e tem muito a crescer. Espero que parem de pegar no pé do técnico, que nenhuma culpa tem na ausência de um centro-avante de primeira linha.